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19/11/19 às 12:29 | Atualizada: 21/11/19 às 12:21

O posicionamento da criptomoeda no Brasil

A regulamentação das moedas digitais está gerando debates ao redor do mundo e a tendência é que essas conversas se intensifiquem ainda mais. Como no Brasil o assunto também está em alta, muito tem sido discutido nos últimos meses sobre a criação de uma legislação específica que regulamente as criptomoedas por aqui. Entre os especialistas da área, existe a defesa de que o país adote parâmetros semelhantes aos de Portugal e outros seus países, que optaram por não aplicar impostos sobre o consumo da atividade.

Mesmo que ainda não possua uma legislação específica no Brasil, as moedas digitais têm se popularizado cada vez mais e conquistado milhares de usuários em todo o país. O que acontece é que a ausência de regulamentação faz com que a prática não seja proibida, o que já permite que usuários realizem transações e investimentos por meio das criptomoedas sem empecilhos. É nesse contexto que o forex pode ser uma opção segura de investimento, que vem atraindo pessoas interessadas em investir no câmbio de moedas.



Mas afinal, o que são as criptomoedas?

De maneira sucinta, os criptoativos, mais conhecidos como criptomoedas, são moedas, assim como o real, dólar ou euro, sendo a bitcoin a mais relevante na atualidade. A questão principal aqui, reside no fato de que esta moeda é digital, ou seja, não existe fisicamente.

Outra diferença essencial é que sua emissão não é controlada pelo Banco Central, como ocorre com as moedas físicas, mas é produzida de maneira descentrada em diversos computadores que “emprestam” sua capacidade para a criação das moedas e registro das transações realizadas. Esse processo de criação é chamado de “mineração”. Um processo semelhante foi utilizado em um projeto para filtrar água, fazendo com que uma brasileira vencesse um prêmio da ONU.

A valorização ou não do valor da bitcoin e demais criptomoedas segue as regras gerais do mercado. Dessa maneira, quanto maior a demanda, maior é a sua cotação. É possível adquirir serviços e produtos em todo o mundo por meio desta moeda digital.


Expansão das criptomoedas

Apesar de ser uma moeda que permite a compra e venda de serviços e produtos em todo o mundo, conforme mencionado anteriormente, as moedas digitais são aceites até ao momento por um número bastante reduzido de empresas. Isso, contudo, começa a se modificar uma vez que vários países iniciam um movimento de regulamentação das criptomoedas, o que também está ocorrendo no Brasil.
Em países como Portugal e Japão, contudo, os avanços ocorrem de maneira muito mais rápida que aqui. Este último, por exemplo, passou a admitir a bitcoin como um meio de pagamento legal desde abril deste ano. Espera-se, com isso, que até o final de 2019 até 300 mil estabelecimentos japoneses já aceitem a moeda.


Libra

Este ano, um elemento em particular tornou ainda mais acalorada as discussões em torno das moedas digitais: o anúncio da Libra, a criptomoeda do Facebook.

Os questionamentos em torno da Libra são realizados por economistas e legisladores de todo o mundo, que temem que o Facebook – que já conta com as três principais redes sociais do mundo sob o seu poderio: o próprio Facebook, o Instagram e o WhatsApp – adquira ainda mais poder com a popularização de uma moeda digital própria.

A desconfiança em torno do Facebook e de seu criador, Mark Zuckerberg, não gera nenhuma surpresa, tendo em vista que a rede social já coletou informações de seus usuários sem notificá-los, utilizou-os como cobaias e também está no centro de polêmicas em relação a possíveis casos de manipulação de eleições em diversos países.

Mais recentemente, Zuckerberg declarou que políticos poderiam mentir em anúncios do Facebook, o que gerou revolta até mesmo entre os funcionários da empresa.
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