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27/09/19 às 12:29 | Atualizada: 04/10/19 às 07:02

O adeus ao Kiss como conhecemos: um tributo a uma das maiores bandas de rock

Não é preciso ser um fã ardoroso de rock para conhecer uma das bandas mais aclamadas de todos os tempos pelo público. Com roupas de vinil, armaduras, maquiagens fantásticas e uma identidade musical marcante, você já deve imaginar que estamos falando de uma das bandas de maior sucesso no mundo da música, o Kiss. A banda anunciou que não dará continuidade aos trabalhos e segue o ano de 2019 com uma turnê de despedida. Entretanto, uma declaração do vocalista Paul Stanley pode plantar uma semente de esperança nos fãs de longa data.
 

O grupo de hard rock, que flerta ligeiramente com o metal, conquistou admiradores ao redor do mundo. A extravagância não fica somente por conta da imagem dos integrantes, que fazem questão de transformar os shows em um verdadeiro espetáculo com tudo o que se tem direito: gelo seco, pirofagia, pirotecnia e assim por diante. Durante sua carreira, a banda conquistou mais de 20 discos de ouro e teve 100 milhões de álbuns vendidos, além de mais de 40 anos de história para contar, conforme aponta a página revista.cifras.com.br. Mesmo se você fizer parte do pequeno grupo que não conhece as músicas da banda, as chances de se lembrar da marca que foi construída por seus integrantes em uma ampla gama de produtos é muito alta.

O Kiss é, reconhecidamente, uma das bandas mais rentáveis da história, fato conquistado graças ao baixista Gene Simmons. O músico, que colecionou milhares de dólares e alguns desafetos durante sua carreira, é o mesmo que cuspia sangue e fogo durante os shows na década de 70. Simmons é um empresário nato, de acordo com o resumido em estadao.com.br, e ajudou a proliferar o nome da banda como uma marca. A grande variedade de artigos que levam o nome da banda vai desde produtos lançados em parceria com a marca Crocs a serviços oferecidos por outros setores, caso do caça-níquel temático disponível no site 
https://www.betfair.com/br, cujo jogo é embalado pelos clássicos do grupo. A lista de lançamentos não necessariamente ligados ao ramo musical é, entretanto, realmente imensa. Para se ter uma ideia, foram lançados desde caixões até bonecos colecionáveis da Hello Kitty e máquinas de fazer waffle.
 
Mas nem tudo se resume a dinheiro. Com os esforços do guitarrista Ace Frehley em se manter sóbrio depois de um longo e grave histórico de dependência de álcool e drogas, a banda se posiciona neste cenário apoiando diversas causas contra o alcoolismo e o abuso de drogas. De acordo com Frehley, os fãs tiveram influência direta em sua decisão de se manter limpo.

Mesmo depois do anúncio de despedida do Kiss tal como conhecemos e admiramos, a rollingstone.uol.com.br publicou uma matéria que pode servir de acalento. De acordo com a revista, Paul Stanley declarou que o Kiss pode seguir em frente, ainda que com outros integrantes. A assunção do posto de Ace Frehley e Peter Criss, da formação clássica, já foi feita por Tommy Thayer e Eric Singer, respectivamente, mas Stanley não descarta que a história continue sem a presença dele e de Simmons. O vocalista demonstra naturalidade em relação às mudanças, com consciência de que tudo tem um fim.

 
 
A ideia de Stanley é refutada por Frehley, que acredita que a declaração do vocalista é só uma desculpa pela saída dele e de Criss da banda. Seja qual for o posicionamento dos fãs sobre isso, a verdade é que a banda jamais deixará de ter a grandeza que conquistou e que é mantida há anos.
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