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24/06/19 às 10:53

Nova Ubiratã - Caçador se desequilibra, cai 3 metros de altura, arma dispara na queda e vítima morre


Policiais observam armadilha de onde o caçador teria caído e sido atingido acidentalmente pela própria arma em Nova Ubiratã — Foto: Polícia Militar de Mato Grosso/Divulgação

Um caçador morreu nesse final de semana depois de supostamente ser atingido por um tiro acidental no município de Nova Ubiratã. Ele teria se desequilibrado, caído de uma altura de 3 metros e sido atingido na queda por um disparo acidental.
 
De acordo com a Polícia Militar, Luiz Vizollli, de 60 anos, morreu no sábado (22) enquanto caçava.
A suspeita é de que o tiro tenha sido feito acidentalmente. O caso aconteceu em uma propriedade rural localizada às margens da MT-140 no trecho que dá acesso ao município de Vera, a 486 km da capital.
 
Luiz foi encontrado caído perto de uma estrutura de madeira conhecida popularmente como 'poleiro'. A estrutura, de 3 metros de altura, servia como base para observação onde os caçadores abatiam os animais silvestres que passavam.
 
Horas antes um amigo da vítima havia deixado o caçador no local e, ao retornar para buscá-lo, o encontrou sem vida.
 
Um levantamento preliminar apontou que Luiz foi atingido por um disparo na altura das costas.
Uma das causas mais prováveis apontada pelos investigadores da Polícia Civil é a de que o homem tenha se desequilibrado e despencado da estrutura de madeira.
 
Com a queda, a arma usada por ele, uma espingarda calibre 36, teria disparado acidentalmente.
 
A arma usada pelo homem para caçar foi encontrada ao lado do corpo dele com cinco munições intactas e outras duas deflagradas.
 
Policiais militares, investigadores da Polícia Civil e agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estiveram no local para investigar o caso.
 
O corpo do caçador foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, para exame de necrópsia.
 
O local e horário do velório não foram divulgados.
 
Apesar de ser proibida, a caça de animais silvestres, alguns inclusive alguns ameaçados de extinção, ainda é muito comum na região. Quando identificados, os autores são autuados por crime ambiental e porte ilegal de arma de fogo.
 
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