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19/04/19 às 12:26 | Atualizada: 19/04/19 às 12:33

Força-tarefa da Lava Jato nega acusação de suposto vazamento de informações

Operação Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) enviaram nota à imprensa, nesta quinta-feira (18), para desmentir a acusação de que os integrantes da força-tarefa teriam vazado informações de um processo à revista Crusoé.

A reportagem em questão, afirma que o delator Marcelo Odebrecht confessou aos investigadores que o ministro Dias Toffoi, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) tinha o apelido de “amigo do amigo do meu pai”.

Sendo assim, em nota os procuradores afirmam que “diante de especulações que surgiram no noticiário nos últimos dias, levantando suspeitas ou mesmo acusações na tentativa de vincular supostos vazamentos a procuradores que atuam na operação Lava Jato”, a força-tarefa vêm a público esclarecer que:

1. Certidão com informações extraídas do sistema eproc pela 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, disponível em anexo, demonstra que os procuradores da força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR)só acessaram os autos em que foi juntado o documento de que trata a matéria da Revista Crusoé intitulada “O amigo do amigo de meu pai” às 22:04h de 11/04/2019, portanto, após a publicação da notícia sobre o assunto no site da revista e no site O Antagonista. A referida matéria estava disponível, pelo menos, desde às 20:01h de 11/04/2019, conforme se verifica em anexo.

2. Portanto, a tentativa leviana de vincular o vazamento a procuradores da FT é apenas mais um esforço para atacar a credibilidade da força-tarefa e da operação, assim como de desviar o foco do conteúdo dos fatos noticiados.


3. Diante do fato de que o documento foi produzido por particular e que a ele potencialmente tiveram acesso várias pessoas, a acusação – infundada, como provado – ignora a participação de outros atores no inquérito. Nesse contexto, a acusação direcionada aos procuradores levanta suspeita sobre a isenção de quem a realiza e sobre a real intenção de quem os persegue.
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