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06/10/15 às 16:06

Campanha de ONG e Sociedade de Cirurgia Plástica traz tratamento gratuito para fissura de lábio palatina a Cuiabá

Cerca de duzentas pessoas serão beneficiadas na próxima semana com tratamento gratuito de fissura de lábio palatina, em uma iniciativa da ONG Smile Train e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O trabalho acontecerá em todas as regiões do Brasil, sendo no Centro Oeste em Cuiabá e Brasília.

De 12 a 16 de outubro, dez centros de tratamento de fissura lábio palatina espalhados pelo Brasil receberão a visita de um cirurgião plástico de grande experiência para realizar cirurgias de reparação dessa deformidade congênita junto com a equipe local, treinando-a para otimizar o tratamento desses pacientes. Em Cuiabá, Hospital Geral Universitário, espera-se realizar quinze cirurgias.

Em todo o Centro Oeste serão cerca de 55 cirurgias. Todo ano, a Smile Train faz cerca de 3.500 cirurgias de reparação da fissura lábio palatina em todas as regiões do Brasil, incluindo populações ribeirinhas da Amazônia.

Segundo a Assessoria da ONG, com a estimativa de 4.300 nascimentos de crianças com fissura por ano no país, além dos que não conseguiram tratamento, ainda há muito a ser feito. Desde 1999, a Smile Train já fez mais 20.000 procedimentos e espera-se que esse número aumente ainda mais.

“Essa Campanha Nacional representa um grande passo no avanço para a conscientização da população sobre essa deformidade congênita, como também concretiza uma grande parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, indo de encontro com o que a Smile Train preconiza, um programa sustentável dentro de cada país que ajudamos”. Afirma Mariane Goes, Diretora da Smile Train na América do Sul.

A ONG busca oferecer gratuitamente o tratamento completo para as pessoas com fissura lábio palatina. Além disso, a Smile Train treina os médicos locais, visando a qualificação dos centros parceiros para uma atuação independente.

A fissura lábio palatina é uma má formação do lábio superior, que também pode atingir o céu da boca e resulta do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato, enquanto o bebê está se formando.

Essa condição traz dificuldades à fala, nutrição e respiração, levando o paciente a um isolamento social. Com um diagnóstico rápido, uma cirurgia que leva 45 minutos e é possível reverter esse quadro. Estima-se que no Brasil, a cada 700 nascimentos, uma criança tenha essa condição.
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