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06/12/18 às 14:47

Assessora de Magno Malta é anunciada ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos

O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta quinta-feira (6) que a advogada e pastora evangélica Damares Alves – assessora do senador Magno Malta (PR-ES) desde 2015 – será a ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos no governo Jair Bolsonaro.
 
Ainda de acordo com Onyx, a pasta que será comandada pela assessora parlamentar do Senado ficará responsável pela gestão da Fundação Nacional do Índio (Funai), entidade que dá assistência aos povos indígenas. A entidade vai deixar o guarda-chuva do Ministério da Justiça a partir do ano que vem.
 
O anúncio de Damares para o comando do novo Ministério dos Direitos Humanos ocorreu durante uma entrevista coletiva concedida na sede do governo de transição, em Brasília. A futura ministra estava ao lado de Onyx e chegou a conversar com a imprensa.
 
Em meio à entrevista, ela disse que pretende dar protagonismo no governo a políticas públicas voltadas às mulheres. Damares também ressaltou que pretende propor um "pacto pela infância" à frente do ministério.
 
Ela também declarou aos repórteres que, se depender dela, vai para porta de empresa na qual funcionário homem ganhe mais do que mulher para protestar por equiparação salarial de gênero.
Com a indicação de Damares para a Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro já definiu 21 dos 22 ministérios de seu governo. Falta apenas definir e anunciar o titular do Ministério do Meio Ambiente.
Quase ministro
 
  Magno Malta (dir) conversa com o senador Jorge Viana no plenário do Senado na sessão desta quarta (5) — Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
 
Após a vitória de Bolsonaro na disputa presidencial, o nome de Magno Malta passou a ser cotado como ministeriável. Nesta quarta (5), o presidente eleito descartou indicar o parlamentar do Espírito Santo para o primeiro escalão.
 
Segundo Bolsonaro, ele avaliou que não considerou "adequado" oferecer um ministério para Magno Malta, um dos principais defensores da candidatura dele à Presidência da República. Embora tenha elogiado o "amigo", o futuro presidente disse que o "perfil" do parlamentar do PR "não se enquadrou" no desenho do futuro ministério.
 
Magno Malta, que não conseguiu se reeleger em outubro, chegou a ser convidado antes do início da campanha eleitoral para ser vice na chapa de Bolsonaro, mas recusou o convite para tentar mais um mandato no Senado.
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