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10/10/18 às 22:00

Com campanha de R$ 11 mil, Nelson Barbudo desbanca milionários

Com o limite de gasto na campanha eleitoral para deputado federal definido em R$ 2,5 milhões, a campanha vitoriosa do produtor rural Nelson Barbudo (PSL) surpreendeu pela modéstia dos gastos: pouco mais de R$ 11 mil. Ele venceu com 126.249 votos e foi o deputado federal mais votado de Mato Grosso.
 
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Barbudo gastou R$ 11.6 mil sendo que a maioria dos gastos foi destinada à publicidade por adesivos, praguinhas e santinhos, além de combustível. Ele também declarou o uso de dois veículos emprestados. O valor que Barbudo gastou foi 200 vezes menor do que o declarado por Neri Geller (PP), o candidato eleito que mais gastou na campanha eleitoral.
 
Geller declarou ter contratado R$ 2,2 milhões em despesas de campanha, sendo que os maiores gastos foram com material impresso, atividades de militância e mobilização de rua, locação de veículos, produção de jingles, vinhetas e slogans, além de programas de rádio, televisão ou vídeo. Ele teve 73.072 votos sendo o 4º mais votado.
 
Na sequência de quem mais gastou na campanha está Emanuelzinho (PTB), filho do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Ele declarou ter contratado R$ 1,7 milhão em despesas. Desse valor, mais de meio milhão foi com atividades de militância e mobilização de rua. Emanuelzinho terminou a eleição como o 3º mais votado, com 76.781 votos.
 
Ainda no rol dos gastos milionários está o do senador e agora deputado federal eleito José Medeiros (PODE), que declarou ter contratado R$ 1 milhão em despesas. Seus maiores gastos foram também com atividades de militância e mobilização de rua e despesas de serviços prestados por terceiros. Medeiros, que deixa o Senado para assumir uma cadeira na Câmara Federal, teve 82.528 votos e ficou em 2º lugar em número de votos.
 
Outro candidato eleito que também não economizou, mas não chegou a declarar gastos milionários, está o Dr Leonardo (SD), que declarou ter contratado R$ 723,1 mil em despesas. Ele terminou a eleição como o 6º mais votado, com 52.335 votos.

Já a professora Rosa Neide (PT) declarou ter contratado R$ 501,9 mil em despesas. Ela, que já foi secretária de Educação do Estado, obteve 51.015 votos e terminou na penúltima colocação dos mais votados.
 
Único deputado federal reeleito, Carlos Bezerra (MDB) não precisou gastar tanto na campanha eleitoral. Ele declarou ter contratado R$ 413.7 em despesas. Desse valor, R$ 180 mil foram para a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo. Ele foi o 5º mais votado e obteve 59.155 votos.
 
Os gastos de Bezerra só não foram menores que seu correligionário Juarez Costa, ex-prefeito de Sinop que declarou ter contratado R$ 382,1 mil em despesas e foi votado por 49.912 eleitores.
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