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03/10/18 às 14:34

Gerenciamento dos resíduos de saúde faz parte da segurança de trabalho

Os diversos resíduos gerados nas atividades humanas são um assunto de extrema importância não só para o meio-ambiente, mas também para a manutenção da saúde da população.

Todo tipo de “lixo” produzido, por menor e mais inocente que pareça, têm todo um histórico de impactos ambientais que vão desde da extração de suas matéria-prima, gasto de energia para sua fabricação até o tempo que o material leva para se decompor na natureza. E quando o assunto são os resíduos gerados na área da saúde, seus riscos para o ecossistema, pessoas e animais se tornam ainda mais complexos.

Entenda como e porque o PRGSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde) é fundamental na segurança do trabalho e de todos.
 
PGRSS como contenção de riscos

Primeiramente, para entendermos como funciona o gerenciamento de resíduos, precisamos compreender a periculosidade dos detritos gerados nas áreas da saúde.

Sejam nos hospitais, clínicas de especialidades, veterinárias, estéticas e até mesmo em estúdios de tatuagem, são produzidas toneladas de materiais que entram em contato com fluídos biológicos e químico com alto poder infeccioso e de contaminação. São eles:
 
Resíduos Classe A, ou infectantes: tecidos e órgão humanos e animais, materiais com sangue, animais contaminados, vacinas vencidas e todo tipo de secreção orgânica humana e animal no geral;
Resíduos Classe B, ou especiais: produtos químicos e radioativos, materiais contaminantes, restos de medicações
 
Resíduos Classe C, ou comuns: materiais de conservação, de escritório, jardinagem e outros.

Para que o PGRSS seja implementado, todos os trabalhadores envolvidos no processo de utilização e descarte desses materiais dever ter consciência de sua composição e dos riscos que eles trazem.

Quando em prática, a gestão de resíduos hospitalares abrange uma série de aplicações de leis, registros, estrutura física e humana para a correta para o manuseio, retenção, controle e destinação do lixo.

As normas sanitárias que regem o processo são abordadas claramente pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). Para que o PGRSS seja padronizado, as empresas devem aplica-lo seguindo todas as regulamentações federais, estaduais e municipais.

Dessa forma, é possível direcionar profissionais especializados que cuidarão do controle, da retenção e da manipulação segura desses resíduos. Cabe às empresas da área da saúde fornecerem a estrutura adequada para o manuseio, identificação, armazenamento, transporte e descarte dos materiais.

Cabe também à empresa fornece o treinamento adequado a todos os colaboradores envolvidos no gerenciamento de resíduos sólidos hospitalares, incluindo exames admissionais e periódicos aos trabalhadores expostos ao risco de infecção. Para o caso de materiais específicos e contagiosos, o funcionário deve cumprir o Programa Nacional de Imunização, tomando as vacinas apropriadas para sua atividade.

Vale ressaltar que os trabalhadores também são responsáveis pelas boas práticas durante o processo de identificação, manuseio e contenção dos resíduos e que deve sempre usar suas EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) durante o expediente. O envolvimento de todo é fundamental para o sucesso do PGRSS e suas ações efetivas que protegem as pessoas e o ambiente.
 
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