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02/10/18 às 16:48

Iphone não deve ter reconhecimento de impressão digital em 2019, diz executivo

A Apple inovou ao lançar o recurso de reconhecimento facial no iPhone X e abandonar o botão home físico do aparelho. Agora, a tendência é que ela elimine o reconhecimento digital a partir da tela, em 2019. É o que diz Ming-Chi Kuo, um importante analista da KGI securities, que costuma fazer várias previsões – e acertar – sobre a marca da maçã e seus dispositivos. A expectativa do especialista é de que a Apple passe a utilizar apenas o Face ID como sistema de segurança, em detrimento da impressão digital sob a tela (FOD, em inglês).
 
O fato da empresa voltar com um botão físico é altamente improvável, visto que essa foi uma das principais inovações do iPhone X, juntamente com o Face ID e a tela chamada de infinita, pelas proporções reais proporcionadas pelo aparelho.
 
Um botão exclusivo para digitais na parte traseira do smartphone. Esse rumor existe desde antes do iPhone X ser lançado, quando havia dúvida sobre como se comportaria o botão home. No entanto, esses rumores não se concretizaram e não há nenhuma evidência para que isso aconteça.
 
“Todas as principais marcas Android, atualmente, tratam o FOD como uma importante função para diferenciá-los do iPhone (esperamos que os modelos de 2019 do iPhone não tenham compatibilidade com FOD)”, disse Kuo em nota. Como os aparelhos com Android possuem constantes avanços no que tange ao reconhecimento digital, é provável que as empresas com o sistema do Google, como Samsung e Motorola, continuem nesse caminho, pelo menos no próximo ano. O feedback de usuários Apple, no entanto, tem sido negativo quanto ao reconhecimento digital na tela.
 
O iPhone, celular de ponta da Apple, é um dos mais vendidos do mundo e é um dos grandes responsáveis pelos lucros da empresa californiana. No último trimestre, a companhia alcançou uma alta de 32% nos lucros – 11,5 bilhões de dólares –, devido à venda de iPhones, de serviços on-line e de acessórios. O volume de negócios aumentou em 17% – 53,3 bilhões de dólares –, em relação ao mesmo período do ano passado. A divulgação dos resultados animou o mercado. As ações da Apple subiram cerca de 3,96% – 197,83 dólares. Assim, a empresa alcançou a marca de 935,3 bilhões de dólares na Bolsa de Nova York.
 
As vendas de iPhone no período, no entanto, avançaram apenas 1%. O aumento da receita, por sua vez, se deve ao aumento no preço do iPhone 8 e do iPhone X, lançados no ano passado, que possuíam um preço inicial ao público de quase mil dólares. A gigante da tecnologia também busca diversificar a receita e não depender só do aparelho. Com isso, também houve um crescimento de 31% nas receitas provenientes de serviços como iTunes Store, Apple Music, Apple Pay, entre outros.
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