Pilares - Em encontro na Famato, Nilson Leitão defende reformas para alavancar a economia
Utilizando-se dos 20 minutos entre discurso e resposta de perguntas elaboradas por representantes setor do agronegócio, o candidato a senador Nilson Leitão (PSDB) aproveitou a oportunidade para tratar da necessidade de implementação de quatro reformas importantes para o Brasil, durante encontro no Cenarium Rural nesta segunda-feira (03). São elas: redução da máquina pública, reforma da previdência, reforma tributária com revisão do pacto federativo e reforma política.
Partindo da premissa de que o processo eleitoral também possui caráter de reforma, Leitão iniciou seu discurso falando sobre a importância do brasileiro participar mais da política. “A política é um problema de todos nós; é o problema de cada um. Não adianta apontar o dedo pra frente se não participar dela. Quem não está contente, busque um programa parecido com o seu. Se não achar ninguém, se candidate. Mas não deixe o Brasil na mão”, incitou.
E a começar as reformas estruturantes pela redução da máquina pública, Nilson Leitão lembrou a plateia de mais de 500 pessoas, entre produtores, líderes de sindicatos rurais, representantes de associações e entidades, que apresentou recentemente, na Câmara Federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê uma redução de mais de 400 cargos nos legislativos federais, estaduais e municipais. A medida deve gerar mais de R$ 5 bilhões nos próximos quatro anos.
Seguindo na mesma esteira, Leitão também defendeu o fim das políticas de privilégios e a reforma da previdência, acabando com a discrepância de aposentadorias e pensões de servidores e celetistas. O intuito é buscar mais igualdade nos recebimentos e justiça social. Contudo, outra importante reforma defendida pelo candidato a senador é a tributária, que deverá ser implementada paralelamente a da previdência.
“Hoje temos 36 impostos sobre a mesa do empresário. Participo lá na Câmara Federal de uma Comissão para discutir a reforma tributária. Sou titular dela. Nossa proposta é reduzir para oito impostos. Queremos fazer uma repactuação dos entes federativos; rever o pacto federativo. E fazer com que o dinheiro chegue aos estados e municípios de maneira igualitária. Lá na ponta. No cidadão em forma de serviços e com qualidade”, defendeu Leitão.
Mais que a redução da quantidade de impostos, Nilson acredita que tão somente após as reformas é que o Brasil poderá falar em diminuição de alíquotas de impostos. Ex-líder da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) na Câmara Federal, Leitão acredita que a redução servirá de estimulo à geração de emprego e renda para a população, ampliando a oferta de oportunidades e o alcance da sensação de mais dignidade para o trabalhador.
Contudo, existe uma reforma ainda mais importante para ele, que a considera mãe de todas as outras, que é a reforma política. “A mudança já está aí. Campanha mais curta, pouco dinheiro e mais propostas. É isso o que o eleitor quer. O dinheiro não pode ser o fator preponderante para decidir uma eleição. Deve vencer quem tem as melhores propostas e projetos para a sociedade. Eleição não precisa de cabo eleitoral, precisa de militância. Eu acredito que o fim da corrupção começa por aí. A política precisa de pessoas com ideologia”, encerrou.
