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29/08/18 às 19:28

Em grande ato, Wellington foca em Deus e fatalidades e dá a tônica de programa eleitoral

No primeiro grande ato da coligação “A Força da União”, o senador e candidato ao Governo do Estado Wellington Fagundes (PR) deu a tônica daquele que deve ser seu primeiro programa eleitoral na TV, que estreia na próxima sexta-feira (31): fatalidades, Deus, mulher e experiência foram os principais destaques de seu discurso. Realizado no comitê central da campanha na noite dessa quinta-feira (28), o ato contou com a presença de candidatos à majoritária e às proporcionais da coligação e foi prestigiado por cerca de 500 pessoas.

Ao dar início à sua fala, o republicano agradeceu a dois homens, ambos já falecidos, que considerou fundamentais para sua trajetória política: Benedito Canelas, que foi seu primeiro coordenador de campanha, e o ex-deputado estadual Jota Barreto, que disse ter sido a primeira pessoa que lembrou ao sofrer o acidente de carro na noite da última segunda-feira (27), na BR-163, a cinco quilômetros de Rondonópolis.

“Quase sofremos um acidente que talvez seria fatal para minha vida e para a vida do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, mas Deus está acima de tudo, e o meu amigo e companheiro Jota Barreto foi o primeiro que me veio à luz, pois ele também morreu num acidente”, declarou o candidato, acrescentando que estava chegando ao município para a Missa de Sétimo Dia do meu sogro.

Fatalidades, inclusive, estiveram presentes em vários trechos de seu discurso. Ele ressaltou que a mãe de sua esposa, Mariane Fagundes, passou 91 dias internada numa Unidade de Terapia Intensiva e logo depois ela perdeu o pai. Para destacar a história de luta da sua vice, Sirlei Theis (PV), também lembrou que ela perdeu o pai ainda jovem, num acidente, e acabou sendo entregue para adoção. 
 
“Essa coligação é a representação da mulher trabalhadora, que eu fiz questão de não abrir mão, vocês representam mais de 50% da população brasileira. Aqui temos uma aliança forte, confiável, para enfrentar o desafio dos poderosos, mas sobretudo das bênçãos divinas. Essa aliança representa o que é o nosso povo, um povo de todas as raças, de todos os credos. Aqui está presente o negro, o índio, os quilombolas, aqui está presente a representação de toda sociedade”, destacou o republicano.

O candidato também disse que não fará um governo só para “olhar para trás”, mas alfinetou a atual gestão de Pedro Taques (PSDB), que disputa a reeleição. “Olharemos para ver nossos erros, mas vamos olhar sobretudo para frente. Vamos olhar para todos os mato-grossenses, para os que mais necessitam, para os empresários massacrados por um governo que só quer arrecadar e não quer colaborar. Vamos fazer um governo para todos”.

A coligação “A força da união” conta com dez partidos, sendo eles PR, PV, PP, PTB, PT, PC do B, PRB, PMN, PROS e Podemos. Disputam o Senado pelo grupo o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e a ex-reitora da UFMT Maria Lúcia Cavalli (PCdoB).
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