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29/08/18 às 08:03

Fação no Paiaguás - Mauro Mendes confirma que cortará 6 secretarias e 30% dos comissionados

O candidato a governador da coligação “Pra Mudar Mato Grosso”, Mauro Mendes (DEM), expôs diversas medidas que pretende implementar, caso seja eleito, para retirar Mato Grosso da crise financeira provocada pela falta de gestão do atual governo do Estado.

Em entrevista à Rádio Centro América FM, na manhã desta terça-feira (28), Mauro afirmou que uma das medidas para salvar as finanças do Estado é o enxugamento da máquina pública. 

O candidato lembrou que o caos instalado em Mato Grosso, fruto de uma gestão inexperiente, tem provocado todo tipo de atraso: nos salários dos servidores, aos fornecedores, à Saúde dos municípios e nos repasses aos Poderes, situação que gera serviços públicos de péssima qualidade aos cidadãos. 

“Com muito trabalho e seriedade, nós vamos cortar os penduricalhos políticos. Já temos um estudo que diz ser possível reduzir de 23 para 17 secretarias e cortar cerca de 30% dos cargos comissionados, que são os cargos de indicação política. É importante, porque vamos mostrar para a sociedade que estamos dando o exemplo e estamos focados na melhoria da qualidade dos serviços públicos”. 

Para Mauro, é possível conseguir uma grande economia com o corte de despesas supérfluas e que não prejudiquem a eficácia dos serviços públicos. “Você tem que demonstrar que está economizando de todas as formas possíveis e inimagináveis. Eu, como governador, não vou ficar usando jatinho alugado, que já foi gasto R$ 70 milhões”. 

Outra medida necessária para retomar o crescimento da economia e gerar mais arrecadação, de acordo com Mauro Mendes, é criar um ambiente favorável à atividade empresarial, tanto para a que já está instalada no Estado quanto para os investidores de fora. “O que resolve é fazer a economia crescer. Você tem que enxugar a despesa de todas as formas e também criar mecanismos para destravar a economia, licenciar mais rápido, diminuir a burocracia que hoje está espantando os empreendedores de Mato Grosso, atormentando a vida de contadores e pessoas que querem empreender no Estado”, defendeu. 

Para tal, segundo o candidato, o Estado precisa desburocratizar os processos tributários para abertura de empresa, simplificar os licenciamentos ambientais e manter uma política forte de incentivos fiscais. “Vamos fazer Mato Grosso crescer, já que poucos estados brasileiros têm o potencial que esse Estado tem. Precisamos criar novamente aqui um estímulo ao crescimento e ao desenvolvimento, respeitar os empreendedores. Os programas de incentivos fiscais oferecem uma redução dos impostos. Sem essa redução da carga tributária, nenhuma empresa terá interesse de se instalar aqui, porque temos a energia elétrica mais cara do Brasil e as distâncias para os centros consumidores e para a exportação são longas. Essa redução do imposto serve para compensar essa desvantagem competitiva que Mato Grosso tem. Se não dermos o incentivo a estas empresas, nenhuma empresa vai ficar aqui e ficaremos com 100% de nada”, ressaltou.
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