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06/08/18 às 09:48 | Atualizada: 06/08/18 às 09:58

Corrida ao Paiaguás - Com 10 partidos, Wellington cutuca adversários e lembra ser 'oposição raiz'

Após ser cotado até para desistir da disputar a eleição ao Governo do Estado, o senador Wellington Fagundes (PR) homologou na noite deste domingo, em convenção realizada num hotel na capital, sua candidatura ao Palácio Paiaguas. Ao todo, o republicano reuniu 10 partidos em torno de seu projeto.

A candidata a vice é a advogada e ex-secretária-adjunta de Segurança Pública, Sirlei Theis. Para o Senado, a coligação de Wellington lançou o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B).

Em seu discurso, o republicano comentou sobre os boatos de que poderia desistir. Ele lembrou que, há cerca de 15 dias perdeu partidos que vinham em seu arco de alianças, como o MDB e o PSD. Ainda houve assédio ao PP e ao PTB.

“Tomaram um partido, tomaram o segundo e falaram que íamos desistir. Mas quero dizer que isso me estimulava cada vez mais. E fizemos essa aliança com 10 partidos, e ninguém vai quebrar essa aliança”, declarou o republicano.

O candidato ainda fez menção aos adversários, principalmente ao governador Pedro Taques (PSDB), que disputa a reeleição, e ao ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes. Ele pediu campanha de propostas, sem ataques pessoais, como os adversários têm feito nos últimos dias. “Que façamos uma campanha com altivez, com respeito um ao outro, mas principalmente com respeito ao eleitor”.

Oposição Raiz

Sobre sua candidatura, lembrou que é a “legítima oposição” ao atual Governo, pois, desde 2014 se declarou contrário ao projeto de Taques. “Sou a legítima oposição. Na campanha passada, já fui oposição, porque não acreditava que era possível governar com absolutismo, com sectarismo”.

Mesmo na oposição e tendo apoio rechaçado por Taques, Wellington citou que articulou recursos importantes para o Governo do Estado. Como exemplo, afirmou que tratou da liberação do FEX (Fundo da Exportação), que garantiu até mesmo o pagamento dos salários dos servidores públicos.
“Ele disse que não precisava de senador para ir em Brasília, mas eu não aceitei, eu perseverei, porque tenho que honrar os eleitores. Fui atrás do FEX para que pelo menos o servidor tivesse seu salário”, cutucou.

Municipalismo

Em relação a programa de Governo, o senador frisou que pretende fazer uma gestão próxima ao povo, focada no municipalismo. Inclusive, lembrou que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), lhe deu um apelido por conta de sua luta constante em favor de Mato Grosso. “Blairo diz lá em Brasília, que o Wellington é o senador beija-flor, porque está sempre presente em todos os lugares. Assim quero ser como governador. Estar presente em cada canto do Estado, conversando com os cidadãos, aqueles que vivem os problemas”.

Ao falar aos dirigentes partidários, afirmou que a responsabilidade deles não é apenas de ajudar a vencer as eleições, mas também administrar o Estado. Ele afirmou ainda que buscará dialogar com os adversários para aproveitar ideias boas para o Estado. "Eu, como governador, não vou ficar olhando para trás, eu vou chamar inclusive os vencidos para me ajudarem. Sempre tenho recebido, como dizia JK: governar é a arte de saber perdoar. Quem ganha tem que ter mais humildade de quem perde".

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