Imprimir

Imprimir Notícia

13/06/18 às 12:05 | Atualizada: 13/06/18 às 12:15

Cuiabá - IML aponta que hemorragia causada pela lipoaspiração levou jovem a morte

Choque hipovolêmico hemorrágico ocasionado pela lipoaspiração levou à morte de Edileia Daniele Ferreira Lira no dia 13 de maio de 2018, após ser submetida a uma cirurgia plástica no Hospital Militar, em Cuiabá. O resultado do laudo pericial da Politec foi apresentado à imprensa pelo Diretor Metropolitano de Medicina Legal, João Marcos Rondon, e pela delegada Alana Cardoso, durante a coletiva realizada nesta terça-feira (12.06) na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Após a cirurgia, a moça apresentou quadro de parada cardiorrespiratória e foi transferida do Hospital Militar (que não possui unidade de terapia intensiva) para uma leito de UTI no hospital Só Trauma, onde permaneceu internada e foi a óbito às 16h23 do dia 13 de maio.

As análises periciais levaram em consideração os exames de necropsia histopatológico (análise dos órgãos e tecidos), além de cópias dos prontuários médicos do hospital em que a vítima realizou a cirurgia e para onde foi encaminhada após as complicações.

Conforme explicou o Diretor do IML, a morte ocorreu devido à perda abrupta de hemoglobina ocasionada pela hemorragia durante a retirada de gordura inerente ao procedimento de lipoaspiração, levando a taxas laboratoriais incompatíveis com a vida humana. “A função da perícia médico-legal é estabelecer subsídios para deixar bem claro no Inquérito Policial uma sequência de fatos que estipulam uma lógica sobre o que houve com a suposta vítima desde o momento em que ela entrou no hospital até o momento em que ela foi pro IML’’, explicou Rondon.

A partir do recebimento do Laudo Pericial, a Delegada Alana Cardoso dará início às investigações para a identificação dos autores responsáveis pela consequência fatal apontada pela perícia. “O laudo é o nosso marco para a responsabilização no campo criminal. Com ele  temos definida a fixação de responsabilidade por parte equipe médica. O trabalho da Polícia Civil agora é identificar a extensão da responsabilidade criminal”, disse.


 
Imprimir