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10/09/15 às 12:34 | Atualizada: 10/09/15 às 12:46

Sexagenária vive esquecida em barracão sem as mínimas condições

ÁGUA BOA – Em plena época de conhecimento e tecnologia, ainda encontramos pessoas vivendo em condições subumanas. Nossa reportagem localizou esta manhã no final da Rua Buritis, Setor vila Nova, Maria Lúcia Bezerra da Silva, 60 anos, vivendo em um barracão que foi transformado em uma espécie de acampamento. Mãe de 3 filhos, Maria Lúcia não se queixa da vida, mas diz que gostaria de ter um cantinho dela.

Ela está morando nesse barracão há 30 dias. Antes, morava de aluguel, mas como só recebe um salário mensal de pensão, não deu mais conta de bancar os compromissos. Para azar dela, Maria Lúcia ainda quebrou a perna há algumas semanas, e por isso, nem trabalhar não consegue. Morando em nossa cidade há 3 meses, pois veio de Nova Xavantina, a sexagenária espera pela bondade do céu e dos homens para ter uma moradia.

 
Os filhos dela residem em Nova Mutum, Rondonópolis e Barra do Garças. Esquecida por praticamente todos, Maria contou com apoio de vizinhos solidários. O ‘barraco’ onde ela mora tem frestas, não possui forro, sendo local insalubre para viver. Ela está sujeita a ataques de morcegos, escorpiões e outros vetores e zoonoses. Ela não se queixa da vida, mas sonha em voltar a fazer pequenos serviços assim que retirar o gesso se recuperar da fratura. Mesmo assim, as autoridades tem o dever de fazer algo por ela. A Defensoria Pública precisa agir, acionando em primeiro lugar, os familiares, e se não der certo, então que o Estado assuma suas responsabilidades para dar um local de moradia digno para Maria Lúcia.
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