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29/12/17 às 23:29

Polícia descobre que quem matou andarilho em Barra do Garças

Vinte e quatro horas depois do ocorrido, a Polícia Civil de Barra do Garças descobriu e indiciou o autor do homicídio que aconteceu no Porto do Baé na madrugada de quinta-feira (28/12).

Na ocasião foi assassinado o morador de rua Leandro Soares Junior, 27 anos, que foi golpeado várias vezes na cabeça com um pedaço de pau por Michael Jackson de Souza conhecido como ‘Maranhão’ também andarilho.

O delegado plantonista, Joaquim Leitão, informou que a polícia chegou ao acusado após imagens de câmeras de segurança que flagraram o momento que o acusado saiu correndo do quiosque onde estava dormindo a vítima.

Quando foi preso, no primeiro momento, Michael negou o assassinato e depois ao ver as imagens juntamente com o delegado, confessou o crime. Ele disse que matou a vítima por causa de uma rixa motivada pelo consumo de drogas e uma surra que teria levado antes.

Segundo Michael Jackson, ele foi agredido no início da semana pela vítima (Leandro) e outro rapaz chamado Willian por desacordo com relação ao consumo de drogas. Antes disso, o acusado diz que a vítima teria passado a mão nas nádegas de sua namorada aumentando mais ainda rixa entre os dois.

Na madrugada de quinta, Michael foi até o quiosque abandonado do Porto do Baé onde Leandro estava dormindo e diz que o acordou e na sequencia desferiu uma sequencia de golpes na cabeça da vítima que morreu enrolada na coberta.

A vítima, Leandro, também vivia nas ruas e teve várias passagens policiais por furto, roubo, receptação e uma tentativa de homicídio nas cidades de Água Boa, Ribeirão Cascalheira e Querência.

Devido ao consumo de drogas aumentou consideravelmente o número de pessoas morando nas ruas, na margem dos rios e debaixo das pontes. Infelizmente a maioria não quer tratamento. Recentemente a prefeitura de Barra do Garças e o Ministério Público fizeram um ‘pente-fino’ na região do Porto do Baé e poucos aceitaram ir para uma clinica de recuperação.

Uma saída para esse problema seria a internação compulsória cuja aplicação dependeria de ordem judicial. Calcula-se que mais de oitenta pessoas moram nas ruas entre as cidades de Barra do Garças e Aragarças. 
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