São Félix do Araguaia - Quarta Edição dos Destaques do Ano de 2017 terá show com Fátima Leão
Vem aí a 4ª edição da festa dos Destaques do Ano de 2017, organizado pelo “O Repórter do Araguaia”, através de votações em enquetes no sitewww.jrepoerterdoaraguaia.comno dia 02 de dezembro, show com a cantora e compositora, Fátima Leão.
O evento tem como objetivo maior destacar o reconhecimento da comunidade são-félixcenses à pessoas, empresas, entidades e cidadão que se destacaram no município no ano de 2017. O objetivo é escolher, através de enquetes, alguns destaques de diferentes áreas, seja de empresas privada ou pública de São Félix do Araguaia e região.
Será o quarto Troféu dos “Destaques do Ano”, e o homenageado do ano de 2017 será o Bispo emérito de São Félix do Araguaia; Dom Pedro Casaldáliga.
É gratificante e satisfatório para O Repórter do Araguaia premiar a as pessoas que serão escolhidas pelos internautas. Pessoas que nunca imaginaram ser observadas e admiradas por sua dedicação e vocação como empreendedores e prestadores de serviços. Ao promover o troféu Dom Pedro Casaldáliga – Empresas e Profissionais do Ano, objetivando premiar as melhores empresas e profissionais liberais do município de São Félix do Araguaia. “O reconhecimento e a valorização faz bem às pessoas”.
Todos os vencedores estarão participando da 9ª Edição da Revista Araguaia
Serão homenageados: Deputado Baiano Filho e o Secretário de Comunicação do Estado de Mato Grosso; Kleber Lima. Um pouco de Fátima Leão
Fátima Leão, famosa por ter músicas gravadas por nomes que são referência no estilo sertanejo, como Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone e Chitãozinho e Xororó, já soma 25 anos de carreira como cantora e compositora. Ela diz cantar o romantismo e as coisas da natureza. Atualmente, além dos shows que faz, Fátima Leão tem um estúdio e uma gravadora em São Paulo.
Nascida em Rio Verde (GO), Fátima começou nova no mundo musical. Segundo ela, desde criança. “Comecei com 7 anos cantando na escola. Fazia sucesso só com os colegas (risos). Os professores achavam legal, e logo vieram os festivais”, disse a compositora, que de início não cantava sertanejo. Fátima interpretava nomes como Chico Buarque, Gal Costa e Elba Ramalho. A família a ajudou a encontrar o caminho musical. De acordo com ela, a avó era muito religiosa e sempre pedia para que as netas cantassem quando se reuniam para rezar.
A tradição musical foi mantida na família Leão. Um casamento de 15 anos com o cantor Felipe, da dupla Felipe e Falcão, e dois filhos que agora se dedicam à música comprovam isso. Fátima se diz satisfeita com o que a música lhe trouxe. “Tenho quatro netos, e não teve jeito. Todos gostam de cantar. O mais novo, de 2 anos, também canta enquanto brinca”, disse.
Inspiração, não técnica Como compositora, Fátima diz que já compôs uma música em três minutos, e tudo isso se deve à inspiração. Segundo ela, as músicas vêm. Porém, nem sempre é assim. “Eu já fiz oito músicas em um só dia, mas já aconteceu de não sair nenhuma. Quando não estou para compor, prefiro embolar o papel e jogar fora. Tudo é questão de inspiração”, afirmou. Fátima recorda de uma vez, quando alguém a questionou se existia alguma técnica para escrever as letras. A cantora respondeu que Deus manda as letras, ela só as transforma. Entre as músicas escritas de maior sucesso estão “Alô” e “Dormi na Praça”.
Sobre a fase pela qual passa o sertanejo, Fátima Leão afirma que essa nova onda é bem diferente daquela que existiu no início dos anos 90. Contudo, os artistas dessa geração não aguentaram. “O universitário é balada, agitação. Músicas como “Fã” (de autoria de Fátima) e “Madri” trouxe o romantismo de novo. O povo se cansou um pouco, e quer uma coisa mais lenta”, disse.
A respeito da presença de mulheres no sertanejo, Fátima Leão elenca Paula Fernandes e ela como as representantes do sexo feminino no gênero. “Antigamente havia uma apelação muito grande para o corpo. Hoje isso mudou, mulher cantando é algo novo, e isso é importante”.