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10/10/17 às 06:25 | Atualizada: 10/10/17 às 06:32

Polícia civil vai apurar denúncia de fraude em concurso para delegado

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, vai apurar as denúncias de fraude e falhas na aplicação da prova escritas objetivas e dissertativas da primeira fase do concurso para delegado substituto, realizado no domingo (8).

O concurso foi conduzido pelo Cebraspe - Cespe/UnB e teve mais de 13 mil inscritos para o cargo, cujo salário inicial de R$ 19 mil. No entanto, ainda durante sua realização, os candidatos denunciaram irregularidades na aplicação das provas.

Uma das denúncias era de que falhas teriam sido cometidas na abertura dos envelopes com as provas, que estariam sem o devido lacre. Além disso, fotos da folha de resposta feitas ainda no tempo regulamentar da prova vazaram nas redes sociais. O uso de dispositivos eletrônicos era, por edital, terminantemente proibido.

 
De acordo com informações da Polícia Civil, a comissão do concurso apreendeu dois envelopes plásticos, que continham as provas, e vai enviá-los à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) a fim de esclarecer se houve rompimento do lacre.

Já quanto às imagens das folhas de respostas que circularam nas redes sociais, o GCCO informou que, em tese, não configuram crime, por não haver conteúdo sigiloso, já que não eram as provas.
No entanto, o candidato assim que identificado poderá ser desclassificado por usar celulares ou smartphones dentro das salas, desobedecendo a regras do edital.

Veja a íntegra da nota:

A Diretoria da Polícia Judiciária Civil determinou apuração referente alguns questionamentos levantados durante a aplicação das provas objetiva e dissertativa do concurso público para Delegado Substituto, ocorrido neste domingo (08.10). A apuração será realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

A Comissão do Concurso apreendeu dois envelopes plásticos, que continham provas, e os entregou ao GCCO para envio à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), visando esclarecer se houve rompimento.

O Cebraspe informou que os envelopes de prova são confeccionados em material plástico e, no momento que são lacrados, podem ocorrer leves rugas devido à cola utilizada. O malote de provas, que carrega os envelopes até as salas de aulas, permaneceu com seu lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos.

Quanto às imagens da folha de resposta e folha com instruções para a prova dissertativa, que circularam nas redes sociais, o GCCO informou que, em tese, não configuram crime, por não haver conteúdo sigiloso, já que não eram as provas. No entanto, o candidato poderá ser desclassificado por usar celulares ou smartphones dentro das salas, desobedecendo a regras do edital.

Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso
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