Livros religiosos estão entre os preferidos dos brasileiros
Não é novidade que a fé é uma das principais características dos brasileiros. Seja pela imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ou pela esperança infindável, nosso povo sempre esteve conectado à religião. E isso tem se expressado em uma atividade que poucos esperavam: a leitura. Os números de mercado editorial estão aí para comprovar um gosto em ascensão.
De acordo com dados do portal Publishnews, dos 10 livros mais vendidos entre 2010 e 2017, cinco estão relacionados de alguma forma ao mundo religioso. Edir Macedo e Padre Marcelo Rossi são os dois autores que levaram a categoria ao topo das vendas, e alguns fatores colaboram nesse sentido.
Macedo é um bispo evangélico de renome e um empresário bem-sucedido. Fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, também é dono do Grupo Record e da TV Record. Padre Marcelo Rossi é outra das figuras religiosas mais conhecidas do país. Além de escritor, é cantor e tem forte carisma midiático.
Veja quais são as obras desses autores que estão no topo do pódio do Publishnews e saiba mais sobre cada uma delas:
1ª posição: Nada a perder 3 (Edir Macedo)
Última parte da biografia de Edir Macedo: inclui relatos, depoimentos e outras curiosidades sobre o bispo.
2ª posição: Nada a perder 2 (Edir Macedo)
A segunda parte da biografia de Edir Macedo tem como foco a construção da identidade da Igreja Universal do Reino de Deus e o percurso do bispo até chegar a esse projeto.
4ª posição: Ágape (Padre Marcelo)
Nesta obra, Padre Marcelo faz reflexões acerca do Evangelho de São João e do significado da palavra Ágape, que diz respeito ao “amor divino”.
9ª posição: Philia (Padre Marcelo)
Com foco mais direto e impulsionado pelo sucesso dos livros Kairós e Ágape, Padre Marcelo traz exemplos e orações sobre o amor entre pais e filhos, irmãos e amigos. Além disso, busca refletir sobre os “males da alma” na modernidade: ansiedade, medo, depressão, entre outros.
10ª posição: Kairós (Padre Marcelo)
Neste livro, Padre Marcelo reflete sobre o “tempo de Deus”. Diferente do tempo dos homens, o primeiro teria um ritmo e uma lógica diferenciados.
Com tantas obras recentes e várias continuações de sucesso, o mercado editorial brasileiro deve continuar com esses representantes do mundo religioso na lista dos 10 mais.
