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26/05/17 às 14:47

PJC e IBAMA prendem dono de madeireira e gerente por crimes ambientais em Aripuanã

Assessoria Polícia Civil

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PJC e IBAMA prendem dono de madeireira e gerente por crimes ambientais em Aripuanã

Foto: Assessoria Polícia Civil

O proprietário de uma madeireira e o gerente administrativo da empresa foram presos pela Polícia Judiciária Civil, na quinta-feira (25.05), no município de Aripuanã, durante a operação “Bairro Seguro”. 

O flagrante aconteceu após ser constatado no pátio da madeireira, localizada no Setor Industrial da cidade, um volume de toras acima do mencionado no sistema.

A ação foi deflagrada na região visando o combate ao crime contra o meio ambiente. O trabalho contou com o apoio da equipe de agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

O proprietário da empresa Anderson Monteiro Medina, 23, e o seu funcionário José do Carmo Gonçalves, 56, responderão pela prática de crime contra a flora, tipificado na lei de crime ambiental (Lei nº. 9.605/98 – artigo 46: receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal), além do crime de receptação qualificada.

Durante a fiscalização, foi identificado que o estabelecimento mantinha em depósito uma quantidade de toras de madeira que excediam a quantidade permitida pela licença expedida pelos órgãos ambientais competente.

Diante das irregularidades, o gerente administrativo, José do Carmo, que estava no local, foi conduzido à Delegacia de Polícia e interrogado. Poucas horas depois, Anderson Monteiro Medina, acabou localizado em um bar no centro de Aripuanã.

Conforme o delegado de polícia, Alexandre da Silva Nazareth, ter em depósito madeira sem licença ambiental demonstra que o produto vegetal não é proveniente de um projeto de manejo, ou é um projeto de manejo irregular.

“Por essa razão, a origem do produto se torna ilícita, pois decorre muito certamente de delito ambiental como, por exemplo, crime de desmatamento ilegal”, destacou o delegado de polícia.

Ambos os presos foram autuados em flagrante por crime ambiental e receptação qualificada. Em seguida encaminhados para Cadeia Pública de Aripuanã.
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