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20/03/17 às 17:26 / Atualizada: 20/03/17 às 17:56

Menina tem couro cabeludo arrancado em acidente de kart em Anápolis

Médico diz que cabelo dela enrolou no eixo das rodas, puxando a pele. Criança passou por cirurgia e está internada em estado grave, em Goiânia.

Do G1 GO

Edição para Água Boa News, Clodoeste Kassu

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Menina tem couro cabeludo arrancado em acidente de kart em Anápolis

Menina recebeu primeiros socorros no Hospial Municipal de Anápolis

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Uma menina de 11 anos teve o couro cabeludo arrancado durante um acidente com um kart em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com o diretor técnico do hospital municipal da cidade, o médico Leonardo Driessen, o cabelo da criança enrolou no veículo e a pele foi puxada. Após receber os primeiros socorros na unidade, ela foi transferida para o Hospital de Urgências Governador Otávio Laje (Hugol), em Goiânia, onde está internada em estado grave.

Segundo o médico, a família chegou ao hospital com a criança e teve que retornar até o local do acidente para pegar o couro cabeludo que havia ficado preso no kart. Em menos de uma hora a criança foi transferida para a capital, foi submetida a uma cirurgia para implantação do próprio tecido e está em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 
 
“Ela permanece na UTI do Hugol. Serão feitas avaliações diárias para saber como está a viabilidade do tecido implantado na cabeça”, disse.

O acidente aconteceu na tarde de domingo (19) no Kartódromo Internacional de Anápolis, às margens da BR-060. Segundo testemunhas, a família mora em Goiânia e foi até o local para que a menina corresse pela primeira vez em um kart.

Conforme relatos, ela estava de capacete, mas não usava uma touca que prende o cabelo. A suspeita é que, devido a isso, o cabelo dela enrolou nos eixos das rodas durante o acidente.

De acordo com o secretário de Esportes do município, Victor Emanuel, o kartódromo está interditado desde o ano passado  e a família não tinha autorização dos órgãos responsáveis pelo local para utilizar as pistas.

“Tanto o pai, quanto a criança, não tinham qualquer autorização para estarem aqui, nem da Federação de Automobilismo, nem do município de Anápolis”, disse.

A reportagem entrou em contato, por telefone, com a mãe da criança, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.

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