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16/03/17 às 09:02 / Atualizada: 16/03/17 às 11:13

Água Boa - Professores e agentes prisionais param contra reforma da Previdência

Michele Soares, Grupo Interativa

Edição para Água Boa News, Clodoeste Kassu

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Água Boa - Professores e agentes prisionais param contra reforma da Previdência

Foto: Michele Soares, Interativa

Professores, agentes prisionais e demais categorias de servidores públicos de Mato Grosso pararam as atividades nesta quarta-feira (15) em protesto contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo federal. O movimento segue calendário nacional de mobilização.

A reforma propõe idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. O trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contrinuir por 49 anos, conforme a proposta.

Professores

O sindicato da categoria, o Sintep-MT, disse que a paralisação é de 100% e atinge servidores da rede estadual e municipal, o que representa mais de 100 mil trabalhadores no estado. Em Água Boa, trabalhadores na educação estão protestando agora no centro da cidade. Em Água Boa, não haverá aula nas escolas estaduais Antonio Gröhs e 09 de Julho, nem nas escolas municipais nesta quarta-feira. Os trabalhadores na educação distribuíram panfletos e colheram assinaturas das pessoas. O documento abaixo-assinado será entregue na Câmara de Vereadores na próxima sessão.

Agentes

A paralisação dos agentes penitenciários teve início a partir das 0h e foi aprovado em assembleia geral da categoria realizada no dia 9 de dezembro de 2016. O movimento segue a deliberação da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen).

Conforme o presidente do sindicato da categoria, o Sindspen, estão sendo mantidos 30% dos agentes que trabalham nos setores administrativos, enquanto os demais pararam totalmente as atividades. Os agentes estão parados em frente às unidades prisionais.

Agentes penitenciários lotados na Penitenciária Regional Major Zuzi fazem paralisação nesta quarta-feira em apoio ao protesto nacional contra a retirada dos direitos históricos dos trabalhadores. O movimento de paralisação nacional mantem apenas 30% do efetivo trabalhando nas penitenciárias. Somente os casos emergenciais serão atendidos pela classe. 

A Unidade do Indea ficou fechada nesta quarta-feira. Os funcionários do Indea também aderiram ao dia nacional de paralisação. Eles também não concordam com a reforma previdenciária e trabalhista que está em andamento no congresso nacional. Lideranças dos movimentos criticam as reformas, pois elas deixaram fora as regalias dos políticos, governantes, do poder judiciário e dos militares. A reforma vai atingir basicamente a massa trabalhadora.
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