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06/03/17 às 17:02

Trabalhadores da BRF não pagarão por má gestão

Com 100 mil trabalhadores no País, a BRF anunciou recentemente o "ajuste" de seu modelo de gestão para corrigir "erros" que resultaram no prejuízo líquido de R$ 460 milhões no quarto trimestre de 2016

Assessoria

ÁguaBoaNews

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) irá realizar na próxima quarta (8/3), encontro nacional dos trabalhadores da BRF, em São Paulo (SP). O evento irá reunir representantes de sindicatos e federações para discutir problemas e necessidades da categoria, com posicionamento unificado para as negociações coletivas de trabalho, com data base a partir de março. Uma das maiores preocupações da categoria é o programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), anunciado pela gigante de alimentos, em alguns Estados, de que será zero este ano. Na ocasião, a subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na CNTA apresentará uma pesquisa sobre a evolução da PRL na BRF, nos últimos anos.
 
O presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo, denuncia ameaças da empresa aos sindicatos e, principalmente, aos trabalhadores quanto a PLR neste ano, com a justificativa de dificuldades econômicas.
 
“Isso tem causado uma revolta muito grande dos trabalhadores em diversas unidades, inclusive, em Lucas do Rio Verde (MT), onde houve recentemente uma paralisação parcial dos trabalhadores. A questão é que durante todo o período de avaliação para o pagamento da PLR, a empresa nunca informou aos trabalhadores esta posição, então, eles se empenharam para atingir as metas. É importante dizer que os trabalhadores não participam da gestão da BRF, portanto, quem tem que pagar pelos erros da má gestão da empresa são os donos da BRF, que sempre tiveram altos lucros e resultados. E não os trabalhadores”, afirma.

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