Notícias / Policial
21/02/17 às 20:41 / Atualizada: 22/02/17 às 09:38
Goiânia - Polícia procura Ana Clara em chácara após mulher ouvir gritos de socorro (22.02 às 10h30: foi encontrada morta)
Testemunha diz que escutou criança pedindo ajuda e chamando pelo pai. Menina de 7 anos está desaparecida desde sexta-feira (17), em Goiânia.
Ana Clara está desaparecida desde a tarde de sexta-feira (17)
Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Uma mulher, que não quis ser identificada, acionou a Polícia Civil após ouvir uma criança gritando por socorro em uma chácara de Goiânia. Ao receber a denúncia, a corporação foi até o local indicado verificar se os chamados eram da garota Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, que está desaparecida desde a última sexta-feira (17), em Goiânia. A TV Anhanguera acompanhou, com exclusividade, a procura pela criança.
As equipes da Polícia Civil fizeram buscas no local, mas não encontraram a menina. A mulher contou que ouviu gritos de uma criança chamando pelo pai. “Escutei falando, gritando 'pai'. Eu escutei bem longe gritando 'socorro'. Alguma coisa tem por aqui”, disse em entrevista à TV Anhanguera.
No terreno há uma casa abandonada e um carro prata na garagem, que foram revistados. A residência estava suja e com cheiro forte. Ao fundo da propriedade, há uma área de mato alto, que também foi investigada.
Um suspeito de participar do desaparecimento foi identificado na região e ouvido pela corporação. Após responder a algumas perguntas, ele foi liberado.
Investigação
O delegado Valdemir Pereira da Silva, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pelas investigações do desaparecimento da menina, pede que a população continue ajudando com informações sobre o possível paradeiro da garota.
"Peço que as pessoas memorizem a imagem dela e fiquem atentas. Ela pode estar perdida em algum lugar. Se tiverem qualquer informação, que repassem para a polícia. Estamos checando todas as informações que recebemos", pediu.
O delegado solicita ainda que as pessoas que tiverem alguma pista liguem no 197 para passar informações e não é preciso se identificar. Ainda conforme o investigador, equipes da Polícia Civil seguem fazendo buscas pela região onde a criança mora, no Setor Antônio Carlos Pires, em Goiânia.
"Estamos atrás de pessoas que possam ter visto alguma coisa. Estamos procurando em buracos, lotes, cisternas. Seguimos fazendo diligências, tenho esperança de encontrá-la com vida", afirmou.
No terreno há uma casa abandonada e um carro prata na garagem, que foram revistados. A residência estava suja e com cheiro forte. Ao fundo da propriedade, há uma área de mato alto, que também foi investigada.
Um suspeito de participar do desaparecimento foi identificado na região e ouvido pela corporação. Após responder a algumas perguntas, ele foi liberado.
Investigação
O delegado Valdemir Pereira da Silva, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pelas investigações do desaparecimento da menina, pede que a população continue ajudando com informações sobre o possível paradeiro da garota.
"Peço que as pessoas memorizem a imagem dela e fiquem atentas. Ela pode estar perdida em algum lugar. Se tiverem qualquer informação, que repassem para a polícia. Estamos checando todas as informações que recebemos", pediu.
O delegado solicita ainda que as pessoas que tiverem alguma pista liguem no 197 para passar informações e não é preciso se identificar. Ainda conforme o investigador, equipes da Polícia Civil seguem fazendo buscas pela região onde a criança mora, no Setor Antônio Carlos Pires, em Goiânia.
"Estamos atrás de pessoas que possam ter visto alguma coisa. Estamos procurando em buracos, lotes, cisternas. Seguimos fazendo diligências, tenho esperança de encontrá-la com vida", afirmou.
Polícia recebe denúncia de gritos de socorro e faz buscas por Ana Clara (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)O delegado realizou uma perícia na casa da criança na segunda-feira (21). Segundo ele, foram recolhidas rupas que serão analisados pela Polícia Técnico-Científica. Ele garantiu que, nas buscas feitas na residência, não encontrou vestígios de crime no local.
Ainda conforme o delegado, equipes da Polícia Civil seguem fazendo buscas pelo bairro e regiões vizinhas com ajuda do padrasto da criança, o vidraceiro Cesarino Epaminondas Silva.
“Ele não é considerado suspeito, ele apenas conhece a região e está nos auxiliando.Estamos buscando informações acerca do paradeiro da criança e temos uma informação e vamos checar, mas é tudo sigiloso, não podemos divulgar. Continuamos investigando outras equipes também estão em outros locais”, afirmou.
Desaparecimento
Ana Clara desapareceu no início da tarde da última sexta-feira enquanto voltava para casa. Uma vizinha conta que viu a criança poucos momentos antes da menina sumir. O G1 percorreu o caminho que a garota fez antes de desaparecer. A equipe passou pela rua da casa onde ela mora, atravessou um lote vago até chegar à casa da vizinha e voltou pelo mesmo trajeto.
A vizinha, Cláudia Helena do Nascimento, disse que Ana Clara ficou poucos minutos na casa dela no dia que desapareceu. A mulher, que foi uma das últimas a ver a criança antes do sumiço, disse ainda não acredita no que aconteceu.
Ainda conforme o delegado, equipes da Polícia Civil seguem fazendo buscas pelo bairro e regiões vizinhas com ajuda do padrasto da criança, o vidraceiro Cesarino Epaminondas Silva.
“Ele não é considerado suspeito, ele apenas conhece a região e está nos auxiliando.Estamos buscando informações acerca do paradeiro da criança e temos uma informação e vamos checar, mas é tudo sigiloso, não podemos divulgar. Continuamos investigando outras equipes também estão em outros locais”, afirmou.
Desaparecimento
Ana Clara desapareceu no início da tarde da última sexta-feira enquanto voltava para casa. Uma vizinha conta que viu a criança poucos momentos antes da menina sumir. O G1 percorreu o caminho que a garota fez antes de desaparecer. A equipe passou pela rua da casa onde ela mora, atravessou um lote vago até chegar à casa da vizinha e voltou pelo mesmo trajeto.
A vizinha, Cláudia Helena do Nascimento, disse que Ana Clara ficou poucos minutos na casa dela no dia que desapareceu. A mulher, que foi uma das últimas a ver a criança antes do sumiço, disse ainda não acredita no que aconteceu.
Família
Tia da Ana Clara, a doméstica Ana Rosa Cotrim, de 56 anos, afirma que não acredita que ela tenha sido levado por um estranho a força tão perto de casa. Ela crê que, se fosse o caso, a menina teria tentado reagir e alguém a ouviria.
"Não acho que ela foi pega por estranho tão perto aqui da porta. Ela teria gritado, feito alguma coisa. A mãe dela a ensinou a não ir com estranhos. Se alguém a levou, pode ter sido alguém que ela conhecia" disse.
Segundo Ana Rosa, a família segue com esperança de encontrar a criança. "Não é por falta de procurar. Vamos achar. Temos recebido assistência, ajuda das pessoas. Durante o dia a gente vai ficando cansado, mas no outro dia a gente renova essa esperança", contou.
A mãe da criança, a cabeleireira Glauciane Pires Silva, disse na segunda-feira que “implora por uma pista” de onde a filha possa estar. Nesta manhã, ela, familiares e vizinhos fizeram um protesto na porta da Deic, cobrando agilidade nas investigações.
Os colegas de classe e amigos de Ana Clara escreveram cartas para a criança relatando que sentem saudades da menina e desejando que ela volte logo. Segundo a professora da turma, Glaucia Wanderley Reis Wotkosky, todos na escola ficaram muito abalados com a notícia do sumiço dela.
Parentes e amigos fizeram a primeira manifestação ainda no domingo (19), pedindo pelo retorno da criança. Eles caminharam pelas ruas do setor Antônio Carlos Pires, fecharam a GO-462 por alguns minutos e liberaram em seguida. O grupo levava cartazes pedindo notícias da criança e que, se alguém estiver com ela, que a solte.
O ato aconteceu no dia do aniversário de 7 anos de Ana Clara. Enquanto caminhavam, os manifestantes cantaram parabéns em homenagem a ela.
Ver vídeo da reportagem AQUI
Matéria relacionada:
Menina Ana Clara é encontrada morta em mata de Santo Antônio de Goiás
Tia da Ana Clara, a doméstica Ana Rosa Cotrim, de 56 anos, afirma que não acredita que ela tenha sido levado por um estranho a força tão perto de casa. Ela crê que, se fosse o caso, a menina teria tentado reagir e alguém a ouviria.
"Não acho que ela foi pega por estranho tão perto aqui da porta. Ela teria gritado, feito alguma coisa. A mãe dela a ensinou a não ir com estranhos. Se alguém a levou, pode ter sido alguém que ela conhecia" disse.
Segundo Ana Rosa, a família segue com esperança de encontrar a criança. "Não é por falta de procurar. Vamos achar. Temos recebido assistência, ajuda das pessoas. Durante o dia a gente vai ficando cansado, mas no outro dia a gente renova essa esperança", contou.
A mãe da criança, a cabeleireira Glauciane Pires Silva, disse na segunda-feira que “implora por uma pista” de onde a filha possa estar. Nesta manhã, ela, familiares e vizinhos fizeram um protesto na porta da Deic, cobrando agilidade nas investigações.
Os colegas de classe e amigos de Ana Clara escreveram cartas para a criança relatando que sentem saudades da menina e desejando que ela volte logo. Segundo a professora da turma, Glaucia Wanderley Reis Wotkosky, todos na escola ficaram muito abalados com a notícia do sumiço dela.
Parentes e amigos fizeram a primeira manifestação ainda no domingo (19), pedindo pelo retorno da criança. Eles caminharam pelas ruas do setor Antônio Carlos Pires, fecharam a GO-462 por alguns minutos e liberaram em seguida. O grupo levava cartazes pedindo notícias da criança e que, se alguém estiver com ela, que a solte.
O ato aconteceu no dia do aniversário de 7 anos de Ana Clara. Enquanto caminhavam, os manifestantes cantaram parabéns em homenagem a ela.
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