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13/01/17 às 14:30

Caminhoneiros fecham trechos da BR-364

Yeda Magossi, repórter Gazeta Digital

Edição para Água Boa News, Clodoeste Kassu

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Caminhoneiros fecham trechos da BR-364

Caminhoneiros bloqueiam BR-364 em protesto ao valor do frete

Foto: Divulgação

Desde 7 horas da manhã desta sexta-feira (13), cerca de 100 caminhoneiros e empresários do transporte de grãos de Mato Grosso bloquearam dois pontos da BR-364 em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), respectivamente quilômetros 201 e 206.

Todos os profissionais que fazem este tipo de serviço e que estejam percorrendo este trecho estão sendo orientados a parar e aderir ao movimento. O protesto tem como objetivo exigir reajuste no valor pago pelo frete.

 
Divulgação

Caminhoneiros bloqueiam BR-364 em protesto ao valor do frete
Segundo um dos líderes do movimento e proprietário de uma empresa de transporte em Lucas do Rio Verde, Gilson Pedro Pelicioni, as empresas que exportam e fazem a comercialização do frete em Mato Grosso não aumentam o valor há três anos. “O nosso deficit é de aproximadamente 40%, desde 2015 estão pedindo reajuste”.

Pelicioni explica que a contratação do serviço é remunerada por tonelada e pelo trecho percorrido. Um exemplo é o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, que atualmente o valor praticado é de R$ 75 (t/km), mas o valor definido pela Secretaria de Fazenda do estado é de R$ 103 (t/km). “60% do que recebemos é para custear combustível, mas ainda temos despesas com a manutenção dos veículos, documentação e seguro”.

Os manifestantes alegam que estão trabalhando em condições precárias, o estado está em uma super safra e os valores pagos para o setor de transporte está bem longe de cobrir todos os custos operacionais e administrativos.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a manifestação está pacífica e os caminhoneiros foram orientados a manter sempre uma via liberada, montar barreiras de informação antes do ponto de interdição e caso motorista não concorde, que seja liberado.

O movimento vai durar o dia todo sem pausa. Os manifestantes aguardam uma posição das empresas que fazem a exportação e comercialização de grãos.

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