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13/01/17 às 14:23 / Atualizada: 13/01/17 às 14:29

Polícia Civil evita conflito de indígenas em fazenda de Confresa

Assessoria Polícia Civil

AGUA BOA NEWS

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Em trabalho de gerenciamento de crise, a Polícia Judiciária Civil de Confresa conseguiu evitar conflito entre duas etnias indígenas,  que entraram sem autorização em uma fazenda da região, na segunda-feira (09.01).

A ação iniciou após policiais da Regional de Confresa e do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) receberem a denúncia da entrada e permanência desautorizada de grupos indígenas, na Fazenda Porto Velho, localizada na divisa das cidades de Santa Terezinha e Confresa.

Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com indígenas das etnias Tapirapé e Kanelas, em potencial situação de conflito sobre as posse das terras da fazenda. A chegada dos investigadores inibiu o confronto entre os invasores, que em sua maioria portava arcos, flechas, facões e bordunas, dentre outros objetos ofensivos.

Para conter o eminente conflito, foi necessário diálogo dos policiais com os indígenas das duas etnias. Os Tapirapés reivindicavam a não permanência dos índios Kanelas na região, justificando que não os reconheciam como etnia originária do local. Por sua vez, a Etnia dos Kanelas, argumentava que possuíam orientações de um Procurador Federal, para permanecer na Fazenda Porto Velho, a fim de exigirem a posse daquelas terras.

A equipe de policiais iniciou o gerenciamento da crise, instalada entre os indígenas, acalmando os ânimos e orientando-os para aguardarem a manifestação da Justiça a respeito da declinação de direitos sobre a posse das terras. Com isso, os indígenas da etnia Tapirapé acharam por bem retornarem a sua aldeia de origem, evitando o conflito. Os índios da etnia Kanela permaneceram na área.

Segundo o delegado regional de Confresa, Marcos Aurélio Dias Leão, o fato pode gerar conflitos futuros, inclusive com o legítimo possuidor da fazenda. “Em razão disso, o relatório produzido pelos policiais, assim como as fotografias respectivas, serão enviadas à Funai e à Delegacia de Polícia Federal em Barra do Garças, para conhecimento e eventuais providências”, destacou.

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