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31/07/15 às 21:28 / Atualizada: 31/07/15 às 21:34

Polícia Federal vai investigar bomba no Instituto Lula

Isabela Vieira

Agência Brasil

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Polícia Federal vai investigar bomba no Instituto Lula

O artefato explosivo foi arremessado de dentro de um carro, informou o instituto

Foto: Reprodução/TV Brasil

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (31) que acionou a Polícia Federal (PF) para colaborar nas investigações do atentado ao Instituto Lula, em São Paulo, na noite de ontem (30).
 
 
Cardozo disse que foi informado sobre o caso e comunicou logo o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para "ver se cabe à PF fazer alguma coisa". Ele quer que a instituição dialogue com autoridades paulistas para, dentro das sua competência, analisar o que aconteceu e tomar as decisões necessárias.

O ministro confirmou que podem ser necessárias medidas protetivas para o instituto, diante da hipótese de atentado político no local, onde atua o ex-presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva.

A Polícia Civil do estado de São Paulo também foi acionada para investigar o caso. "Evidentemente, é uma situação que merece investigação. Claro, identificados os autores de uma iniciativa dessa natureza, é necessário puní-los", completou o ministro.

Segundo nota divulgada pelo Instituto Lula, foi lançada uma bomba, de dentro de um carro, contra o prédio da instituição, na noite de ontem, mas ninguém ficou ferido.

Saiba Mais

O Instituto Lula divulgou nota hoje (31) dizendo que a sede do instituto, na capital paulista, foi atacada por volta das 22h de ontem (30). Segundo a instituição, um artefato explosivo foi arremessado de dentro de um carro. Ninguém ficou ferido.
 
O instituto disse que comunicou o fato às polícias Civil e Militar, ao secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Alexandre de Morais, e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

No comunicado divulgado nas redes sociais, o instituto diz “esperar que os responsáveis sejam identificados e punidos”.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo confirmou o ataque à sede do instituto, que fica no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. De acordo com o comunicado, os danos materiais foram pequenos e as investigações já começaram. A nota acrescenta que o titular da secretaria, Alexandre de Moraes, conversou hoje de manhã com o ministro da Justiça.

O secretária-geral da Presidência da República, ministro Miguel Rossetto, classificou o ataque ao instituto de "agressão à democracia". "São inaceitáveis esses atos de violência e intolerância no nosso país", disse, em nota, o ministro Rossetto, que defendeu imediata apuração do ocorrido. "O Brasil tem um histórico de diálogo pacífico e rejeição a atos violentos, que esperamos que continue e seja ampliado", afirmou.

Matéria atualizada às 15h16 para acréscimo de informação

 

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