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17/08/16 às 17:00 / Atualizada: 17/08/16 às 17:10

Armas de alto poder de fogo apreendidas com bandidos poderá ser usada por policiais

Decreto, anunciado pelo Ministro da Justiça Alexandre Moraes, impede a destruição das armas pelo Exército. Outra resolução facilita a compra de armas pelas polícias estaduais.

Marlos Bittencourt

Agência O Dia

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Armas de alto poder de fogo apreendidas com bandidos poderá ser usada por policiais

Ministro Alexandre Moraes anunciou decretos que ajudam polícias estaduais no combate ao crime

Foto: Johnson Parraguez / Parceiro / Agência O DIA

Rio - O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, anunciou nesta terça-feira ter redigido dois decretos para ajudar as polícias estaduais no combate ao crime organizado. O primeiro autoriza o uso, por policiais, de armas de alto poder de fogo apreendidas com bandidos. O decreto suspende o envio dessas armas para o Exército destruí-las. O anúncio foi feito durante coletiva sobre a operação para prender criminosos que atacaram policiais da Força Nacional de Segurança e mataram um soldado.

"Conversei com os chefes militares e eles concordaram com a ideia. As armas não precisarão mais ser destruídas, elas poderão ser usadas por policiais. O decreto será assinado até o fim do mês e já entrará em vigor" afirmou o ministro.

O segundo decreto será para facilitar a compra de armas pelas polícias. Moraes, quando foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, disse que a burocracia dificultava a aquisição de armas. "Tivemos de esperar nove meses para comprar 740 fuzis. As polícias necessitam de armamento sofisticado para combater o tráfico de armas e de entorpecentes" revelou o ministro.

Alexandre Moraes disse ainda ter solicitado uma reunião com a Polícia Civil do Rio. Ele quer que o Ministério dê apoio logístico, financeiro e operacional aos agentes. "Criaremos cinco núcleos permanentes de inteligência e operação para combater traficantes de armas e de drogas. Estes núcleos serão instalados no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul porque estes estados fazem fronteira com Bolívia e Paraguai (países que têm tráfico de drogas e armas). E no Rio e em São Paulo porque são os principais estados consumidores de drogas e entrada de armas pesadas".

Fonte: Agência O Dia

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