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13/08/16 às 09:10

Impeachment: Dilma é notificada para comparecer ao Senado no dia da votação

Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil

Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil

Edição para Agua Boa News, Michel Franck

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Impeachment: Dilma é notificada para comparecer ao Senado no dia da votação

José Eduardo Cardozo (D), advogado da presidenta afastada Dilma Rousseff, entrega ao diretor de Expediente do Senado, Celso Dias dos Santos, documentos relativos ao contraditório e à ampla defesa

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A presidenta afastada Dilma Rousseff foi notificada hoje (12), no Palácio da Alvorada, para comparecer ao Senado Federal no próximo dia 25, quando será julgada no processo de impeachment. A notificação foi enviada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e também presidente do processo, ministro Ricardo Lewandowski.

O documento é subscrito pelo secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, como escrivão do processo. A presidenta recebeu a notificação às 16h05, depois que seu advogado, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, protocolou o contraditório da defesa no Senado – no fim da manhã de hoje.

Cardozo ainda não confirmou se a presidenta afastada irá se defender pessoalmente no plenário do Senado durante o julgamento final. Ele disse que ainda vai consultar Dilma sobre isso, mas nos bastidores é grande a expectativa de que ela compareça para falar pessoalmente aos senadores.

O rito do julgamento ainda será definido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelos líderes partidários da Casa e pelo ministro Lewandowski na próxima semana. O que já se sabe é que o julgamento deve durar pelo menos três dias e que serão ouvidas nove testemunhas – três de acusação e seis de defesa.

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  • por Luis Gonzaga Domingues, em 13/08/16 às 18:24

    A elite brasileiro quer manter o povo sobre o cabresto através do tal Temer com os partidos que historicamente roubam seus escravos. O PMDB jamais chegou ao poder através do voto. Sempre procurou se coligar com algum partido e depois deu o golpe. Esse libanês é outro golpista que quer tirar os direitos dos trabalhadores.

  • por Luis Gonzaga Domingues, em 13/08/16 às 10:08

    A elite brasileira representada pelo Temer e os partidos (PMDB, PPS, DEM, PP, PR, etc.) juntamente com o latifúndio e empresários querem dar o golpe no povo pobre. Para eles os trabalhadores/escravos devem continuar trabalhando de graça enriquecendo-os para que possam manter o poder político. Não por acaso que pagam salário miseráveis para os profissionais da educação e querem proibir o debate nas escolas. Imagine você ministrar aulas de filosofia, sociologia, história, geografia e poder discutir como a sociedade se organizar politicamente, socialmente, economicamente e até religiosamente. É o caos total. É voltar no período escravocrata colonial.

 
 
 
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