Notícias / Policial

03/08/16 às 11:04 / Atualizada: 13/02/23 às 22:15

PM é executado; policiais matam suspeito

Silvana Ribas - Gazeta Digital

com redação Agua Boa News

Imprimir Enviar para um amigo
Investigação de venda de arma de fogo via redes sociais termina no assassinato de policial militar e de um dos suspeitos que era investigado pelo Serviço de Inteligência do 24º Batalhão, do bairro Pedra 90. O soldado PM Elcio Ramos Leite, 29, foi atingido por um tiro na cabeça e morreu ao ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Morada do Ouro.
 
Crime ocorreu por volta das 13h30 e menos de duas horas após sua morte, um dos suspeitos é executado com um tiro na cabeça, logo depois de se render a policiais militares. A rendição foi acompanhada por equipe de reportagem do jornal A Gazeta, que foi afastada do local com outros profissionais da imprensa.
 
Em seguida, foram ouvidos os disparos e foi passada a informação de que André Luiz de Oliveira, teria sido morto durante a ação. Em seguida, dois irmãos Carlos Alberto Oliveira Júnior, 31. e Renan Alves de Oliveira, 22, são presos pela PM e encaminhados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acusados de participarem a morte do policial. Renan estava com a pistola ponto 40 que foi levada do policial militar morto.

Situação envolvendo as duas execuções mobilizou a cúpula da segurança pública, tanto no local onde ocorreram os fatos, como em coletiva à imprensa, no Comando Geral da Polícia Militar, por volta das 18h.

O secretário de Segurança Pública Rogers Jarbas foi ao bairro CPA 3, no setor 5, onde André foi morto. Em seguida, acompanhou o comandante geral da PM Coronel Gley Alves de Almeida Castro, em coletiva.

A tônica do comando era o luto pela morte do policial, que ingressou na corporação em 2011. A atuação do profissional foi enaltecida, como um dos melhores policiais do Serviço de Inteligência.
Segundo Rogers, o policial atuava com outro soldado na investigação de venda de armas de fogo por redes sociais e André era o suspeito. Segundo versão do Polícia, na abordagem André teria reagido e tomado arma do policial, feito o disparo contra ele. O soldado foi atingido ao tentar proteger o policial que atuava com ele.

Na sequência do crime, as forças policiais da Capital foram concentradas na busca por André e o cúmplice que estaria com ele. André foi localizado escondido na casa de uma vizinha, quando foi retirado pela janela por policiais militares, antes de ser morto.
 
Rogers, durante a entrevista foi questionado pela imprensa sobre a ação que resultou na morte do suspeito e da truculência dos policiais em relação as testemunhas, no local do fato, inclusive pela agressão física a um fotógrafo atingido por um soco.

Garantiu que toda ação será apurada, em investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a partir da investigação da qual participava o soldado morto. Ressaltou que a ação dos PMs também será acompanhada.

A suposta arma do policial que havia sido roubada e as armas dos PMs, durante o confronto, serão encaminhadas para perícia, garantiu o secretário.

Nas duas mortes a perícia no local dos crimes ficou prejudicada. O policial foi retirado por amigos e encaminhado até a Upa. Já, o corpo de André, supostamente morto com um tiro de grosso calibre no rosto, também foi retirado pelos policiais. Mas a foto do rosto de André, circulava pelos grupos de whats app, logo após o crime.
Até às 19h o Instituto de Medicina Legal (IML), havia sido acionado apenas para buscar o corpo do soldado na Upa.
 
Família

O pai de André concedeu entrevista à imprensa no local dos fatos. Disse que pouco antes o filho teria ligado para ele dizendo que tinha um homem à paisana, na porta de casa, exigindo dinheiro dele, dizendo que era Polícia.

 
O pai disse que não era para ele atender que já chegaria ao local. Logo depois o filho ligou novamente e disse que lutou com o homem e atirou contra ele e descobriu que se tratava de policial militar. Em seguida perdeu o contato com ele.

Presos, familiares e testemunhas foram encaminhados à DHPP para serem ouvidas pelo delegado Antônio Carlos Araújo.

comentar2 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Agua Boa News. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Agua Boa News poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • por jose itamar, em 04/08/16 às 08:05

    Bruno, por isso nosso pais é um lixo, porque protege bandidos como esse que executou o pm, depois vem o pai do rapaz querer disser o pm tava solicitando dinheiro, gente bandido tem que morrer mesmo, porque as leis do nosso pais eh uma porcaria,beneficia sempre o bandido.

  • por bruno nelseu peters, em 03/08/16 às 16:10

    Não vejo o porque da policia ser benevolente com esses marginais BALA NA NUCA DESSES MARGINAIS É A OBRIGAÇÃO DO ESTADO a justiça é muito falha e quem sofre é a sociedade de bem

 
 
 
Sitevip Internet