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16/07/16 às 08:19

Presos em Goiás - Polícia acha R$ 160 mil com suspeitos de mega-assalto em Ribeirão Preto (SP)

Dinheiro estava em cofre de hotel; dupla foi detida em parque aquático. Grupo matou dois e roubou empresa de valores de Ribeirão Preto (SP).

Sílvio Túlio Do G1 GO

Edição para Agua Boa News, Michel Franck

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Dois suspeitos de participação no mega-assalto à empresa de transporte de valores Prossegur, em Ribeirão Preto (SP), foram presos nesta sexta-feira, em Rio Quente, região sul de Goiás. No hotel onde a dupla estava hospedada, a polícia apreendeu R$ 160 mil em dinheiro, que estavam guardados no cofre do apartamento.
 
Equipes da Polícia Civil da cidade paulista se deslocaram a Goiás para cumprir os mandados de prisão preventiva. Os dois, que não tiveram as identidades divulgadas, foram detidos em um parque aquático. Também estava presente a namorada de um deles.

Logo em seguida, eles foram levados até Caldas Novas, a 43 km de Rio Quente. Durante buscas no apartamento do hotel, considerado um dos melhores da cidade, a polícia conseguiu localizar o dinheiro.

Os suspeitos foram levados para a delegacia da cidade. De acordo com a polícia, após os procedimentos, eles foram encaminhados para Ribeirão Preto.

Mega-assalto

A PM estima que ao menos 20 homens tenham explodido o prédio da Prosegur e usado 15 veículos na fuga – três foram queimados e outros sete abandonados em um canavial em Jardinópolis (SP). Vizinhos da empresa ficaram no meio do fogo cruzado.

Na fuga, a quadrilha atirou contra dois policiais rodoviários na Rodovia Anhanguera (SP-330). Um deles, de 43 anos, foi atingido na cabeça e morreu. Um morador de rua que foi usado como escudo, também morreu. A polícia investiga se um corpo achado no Rio Pardo pode ser de uma terceira vítima do crime.

Máscara de gás e explosivos foram encontrados em casa na zona norte de Ribeirão Preto, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Máscara de gás e explosivos foram encontrados em Ribeirão Preto, SP
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

 
De acordo com a Polícia Militar, o grupo estava fortemente armado e tinha desde pistolas a fuzis 556, 762 e ponto 50, munição capaz de derrubar aviões, além de dinamite. O diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), João Osinski Junior, disse que o grupo estava preparado para enfrentar um batalhão.

Apesar de reconhecer que a Polícia Militar não conseguiu evitar a fuga dos suspeitos, o coronel Humberto de Gouvêa Figueiredo, responsável pelo Comando de Policiamento do Interior (CPI 3) afirmou que o plano de atuação da PM foi “adequado” e “eficiente”.

Este foi o terceiro crime do mesmo tipo no Estado de São Paulo só em 2016, o que leva a polícia a suspeitar que a mesma quadrilha esteja coordenando os ataques.

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