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13/07/16 às 10:33

Estudante de 17 anos de Barra do Garças é uma das finalistas de projeto do Google

Isabela Mercuri - Olhar Conceito

Edição para Agua Boa News, Michel Franck

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Estudante de 17 anos de Barra do Garças é uma das finalistas de projeto do Google

Kemilly Barros Virissimo

Foto: Arquivo Pessoal

Kemilly Barros Virissimo, estudante de Barra do Garças, é uma das finalistas do Prêmio Impacto na Comunidade, criado pela Google Science Fair, e pode ganhar ajuda de custo (US$ 1000) e um ano de consultoria do Google para desenvolver seu projeto. A ideia inovadora é criar um material substituto para as bandejas de supermercado, usando o talo de buriti.
 
A ideia da estudante surgiu quando estava em um supermercado de sua cidade, e notou como os alimentos produzem muito lixo por causa da bandeijinha. Com a ajuda de seu professor Marcio Batista de Andrade, ela desenvolveu o projeto e se inscreveu. O Buriti, uma planta multiuso, é utilizado por comunidades ribeirinhas para fabricar diversos produtos, já que as folhas da palmeira produzem uma fibra resistente usada em cestos e outros recipientes biodegradáveis.


Buriti tem diversas funções (Foto: Ilustração)

Com apenas dezessete anos, a estudante da Escola Estadual Professora Maria Lourdes Hora Moraes já se inscreveu, também, para o Projeto Jovem Cientista, em 2014. Na ocasião, criou um pão feito com castanha de baru e soro de leite, mas infelizmente não foi uma das premiadas.

Agora Kemilly concorre pelo Brasil junto a outro finalista de Fortaleza, que criou uma forma diferente de tratar a água. Lá, a ideia é utilizar a Moringa, uma planta local, pois as sementes que sobram de seu processamento de comida atuam como filtros de água biodegradáveis.

O projeto de Barra do Garças e o de Fortaleza concorrem, agora, com outros três da América Latina para o prêmio que vai eleger o melhor da região. O vencedor de cada região, junto ao responsável, será convidado para o evento Finalistas Globais, que acontece em Setembro em Mountain View, na Califórnia. Haverá um vencedor para África e Oriente Médio, um para Pacífico Asiático, um para a Europa, um para a América do Norte e um para a América Latina. 

Para Kemilly, no entanto, ter sido uma das finalistas já é um grande reconhecimento: “Minhas expectativas é que meu projeto seja o escolhido, mas já estando entre as finalistas eu fico muito honrada e agradecida”, afirma.

Para conhecer mais sobre o projeto da estudante, clique AQUI.

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  • por João, em 13/07/16 às 12:42

    Pessoas assim que ainda nos leva a acreditar em alguma coisa neste Brasil.. Parabéns!!!!

 
 
 
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