Notícias / Nacional
12/07/16 às 11:17
Pianista toca por 13 horas sem parar e quebra recorde
Felipe Adjafre entra para o RankBrasil realizando o mais longo concerto de piano do país. Evento aconteceu em Fortaleza (CE)
O cearense Felipe Adjafre quebrou recorde brasileiro ao tocar piano durante 13 horas sem parar
Foto: Rychelme Braga
O cearense Felipe Adjafre superou o recorde junto ao RankBrasil de Mais longo concerto de piano. No dia 11 de junho, ele tocou durante 13 horas sem parar (das 10h às 23h), em evento realizado no shopping RioMar, em Fortaleza (CE). Antes, o título pertencia a Cláudio Maksoud, com 12 horas de música.
Conforme o recordista, o momento mais difícil aconteceu ao atingir seis horas de prova. “Deu-me certo desespero. Já tinha tocado muito e ainda faltava metade para as 12 horas do título anterior. Na nona hora, o cansaço pesou e cada minuto parecia ser mais longo”, lembra.
Outro obstáculo foi tocar consecutivamente: Felipe não queria parar nem para ir ao banheiro, dificultando assim uma possível superação de sua marca. “Tracei a estratégia de tentar me desidratar. Foi um pouco arriscado, mas eu estava consciente e sempre fazendo uma análise de meu corpo. Graças a Deus deu certo”.
O instante mais emocionante, de acordo com o músico, ocorreu quando igualou o recorde já existente. Ele explica que tinha bastante gente na expectativa e foi muito animado ver todos cantando, aplaudindo e incentivando. “Depois das 12 horas o restante era lucro”.
A preparação para o desafio começou com um mês de antecedência, realizando treinos em academia. “Fiz sessões de fisioterapia, massagens, acompanhamento com nutricionista e até osteopatia para equilibrar o corpo e deixá-lo 100%”, destaca.
Felipe revela que trabalhou muito o psicólogo nos dias antes do evento. “Vi recordes de outras pessoas e histórias de superação, mas o que realmente me ajudou foi o fato de trabalhar como pianista e chegar a fazer três eventos em um dia. São 14 anos tocando diariamente”.
Durante o concerto, o cearense tocou mpb, jazz, bossa nova, músicas americanas, francesas, italianas, tango, bolero, samba, chorinho, etc. Começou com a música ‘Você Mamãe’, que fez em homenagem à sua mãe. “Para a surpresa do público, mesmo cansado terminei com ‘Brasileirinho’, canção relativamente difícil, rápida e que exige agilidade”.
A data escolhida, véspera do Dia dos Namorados, foi sugerida pelo shopping RioMar e aprovada por Felipe. “Por um lado ficou ruim, pois tinha três eventos no dia seguinte. Mas por outro, como o local estava movimentado, as pessoas incentivavam e mandavam energia positiva”.
Superação
Segundo o pianista, vencer desafios é sempre bom e é interessante superar um recorde já estabelecido. “Em nenhum momento quis ser melhor do que ninguém. O mais importante num projeto como esse é chamar a atenção para a arte, em específico o piano, isso me deixa realmente feliz”, diz. “Aproveito para parabenizar o RankBrasil por difundir as conquistas e histórias de muitos brasileiros”, acrescenta.
Pelo título, ele agradece a Deus por ter o dom da música e à sua família, em especial à mãe (em memória) e à esposa (essencial no dia da prova). “Também agradeço aos presentes no concerto, ao shopping RioMar, ao RankBrasil, à Academia Total Care, à Composite Filmes, à imprensa e aos fãs e admiradores do meu trabalho”.
De hobby à profissão
Felipe começou a estudar teclado aos nove anos e aos 14 já tocava profissionalmente. Já o piano surgiu na sua vida somente aos 20, quando recebeu um convite para tocar em um restaurante de Fortaleza. Atualmente, aos 34 anos, tem 17 álbuns gravados e um DVD.
O músico comenta que consegue ligar tudo ao piano. “O instrumento vai de um hobby a uma profissão. Posso passar a semana com muitos eventos, mas quando chega o domingo, ainda reúno os amigos em casa para um sarau”.
Ele afirma ter um compromisso com a música que é popularizar cada vez mais o piano. Para tanto, além de apresentações em geral realiza recitais beneficentes. Também é fundador de uma locadora de pianos, foi representante de vendas do instrumento e apresentou por cinco anos um programa de TV na área. “Tudo isso ajuda na sua divulgação”, finaliza.
Conforme o recordista, o momento mais difícil aconteceu ao atingir seis horas de prova. “Deu-me certo desespero. Já tinha tocado muito e ainda faltava metade para as 12 horas do título anterior. Na nona hora, o cansaço pesou e cada minuto parecia ser mais longo”, lembra.
Outro obstáculo foi tocar consecutivamente: Felipe não queria parar nem para ir ao banheiro, dificultando assim uma possível superação de sua marca. “Tracei a estratégia de tentar me desidratar. Foi um pouco arriscado, mas eu estava consciente e sempre fazendo uma análise de meu corpo. Graças a Deus deu certo”.
O instante mais emocionante, de acordo com o músico, ocorreu quando igualou o recorde já existente. Ele explica que tinha bastante gente na expectativa e foi muito animado ver todos cantando, aplaudindo e incentivando. “Depois das 12 horas o restante era lucro”.
A preparação para o desafio começou com um mês de antecedência, realizando treinos em academia. “Fiz sessões de fisioterapia, massagens, acompanhamento com nutricionista e até osteopatia para equilibrar o corpo e deixá-lo 100%”, destaca.
Felipe revela que trabalhou muito o psicólogo nos dias antes do evento. “Vi recordes de outras pessoas e histórias de superação, mas o que realmente me ajudou foi o fato de trabalhar como pianista e chegar a fazer três eventos em um dia. São 14 anos tocando diariamente”.
Durante o concerto, o cearense tocou mpb, jazz, bossa nova, músicas americanas, francesas, italianas, tango, bolero, samba, chorinho, etc. Começou com a música ‘Você Mamãe’, que fez em homenagem à sua mãe. “Para a surpresa do público, mesmo cansado terminei com ‘Brasileirinho’, canção relativamente difícil, rápida e que exige agilidade”.
A data escolhida, véspera do Dia dos Namorados, foi sugerida pelo shopping RioMar e aprovada por Felipe. “Por um lado ficou ruim, pois tinha três eventos no dia seguinte. Mas por outro, como o local estava movimentado, as pessoas incentivavam e mandavam energia positiva”.
Superação
Segundo o pianista, vencer desafios é sempre bom e é interessante superar um recorde já estabelecido. “Em nenhum momento quis ser melhor do que ninguém. O mais importante num projeto como esse é chamar a atenção para a arte, em específico o piano, isso me deixa realmente feliz”, diz. “Aproveito para parabenizar o RankBrasil por difundir as conquistas e histórias de muitos brasileiros”, acrescenta.
Pelo título, ele agradece a Deus por ter o dom da música e à sua família, em especial à mãe (em memória) e à esposa (essencial no dia da prova). “Também agradeço aos presentes no concerto, ao shopping RioMar, ao RankBrasil, à Academia Total Care, à Composite Filmes, à imprensa e aos fãs e admiradores do meu trabalho”.
De hobby à profissão
Felipe começou a estudar teclado aos nove anos e aos 14 já tocava profissionalmente. Já o piano surgiu na sua vida somente aos 20, quando recebeu um convite para tocar em um restaurante de Fortaleza. Atualmente, aos 34 anos, tem 17 álbuns gravados e um DVD.
O músico comenta que consegue ligar tudo ao piano. “O instrumento vai de um hobby a uma profissão. Posso passar a semana com muitos eventos, mas quando chega o domingo, ainda reúno os amigos em casa para um sarau”.
Ele afirma ter um compromisso com a música que é popularizar cada vez mais o piano. Para tanto, além de apresentações em geral realiza recitais beneficentes. Também é fundador de uma locadora de pianos, foi representante de vendas do instrumento e apresentou por cinco anos um programa de TV na área. “Tudo isso ajuda na sua divulgação”, finaliza.
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