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29/06/16 às 17:58

Conheça alguns mitos e verdades sobre alergia respiratória infantil

Marina Fernandez

AGUA BOA NEWS

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Durante as estações mais frias do ano, é mais comum ver pessoas sofrendo com problemas respiratórios. Bebês e crianças pequenas, junto com idosos, são os mais afetados durante esse período, que conta com muitos facilitadores para a propagação de vírus e desencadeamento de crises alérgicas.
 
Não à toa estes dois grupos são atendidos gratuitamente com vacinas que combatem a gripe. Asma, bronquite, rinite e sinusite são as enfermidades crônicas que mais tendem a se agravar durante os meses de temperaturas mais baixas.
 
Para cuidar bem dos pequenos, ajudando a diminuir a ocorrência de crises e a tratá-las corretamente quando aparecerem, é muito importante conhecer mais sobre essas alergias respiratórias. Confira, a seguir, alguns mitos e verdades acerca desses problemas respiratórios.
 
Eles só ocorrem durante o frio

Mito. As alergias respiratórias crônicas, como asma, bronquite e rinite, podem desencadear crises em qualquer época do ano, incluindo o verão. Porém, é fato que, durante o outono e o inverno, existe um número maior de facilitadores para que essas crises alérgicas aconteçam.
 
O ar mais seco e com baixa umidade, os ambientes que ficam fechados quase o dia inteiro e facilitam a propagação de vírus e o contato com roupas e cobertores há muito tempo guardados – e que geralmente contém muita poeira e ácaros – são alguns fatores que explicam a maior ocorrência dessas crises alérgicas em crianças durante as estações mais frias.
 
Uma das alternativas mais eficientes para diminuir essa quantidade de ácaros e poeira que circulam no ar nas estações mais frias é o uso do ar condicionado. O aparelho, que pode ser ligado no modo quente, ajuda a filtrar as impurezas no ar, deixando-o mais limpo, além de manter a temperatura do ambiente mais confortável.
 
O tratamento com remédios só deve ser feito durante as crises

Mito. Tratar as alergias respiratórias de forma continuada é, em muitos casos, o principal responsável por evitar que as crises ocorram com mais frequência. No caso da asma, por exemplo, é importante utilizar um spray oral que contenha corticoides inalatórios.
 
Existe um tratamento adequado para cada tipo de crise, dependendo de sua gravidade. Broncodilatadores de ação prolongada são uma alternativa para crises graves.
 
As alergias que são mais difíceis de controlar exigem a administração do omalizumabe, um anticorpo que bloqueia o principal responsável pela crise asmática e é aplicado via camada subcutânea.
 
A vacina é um importante aliado

Verdade. As vacinas antialérgicas ajudam a reequilibrar o sistema imunológico do paciente e precisam estar sempre aliadas à imunoterapia para apresentarem resultados satisfatórios.
 
Medicação constante e controle do ambiente no qual a criança vive também devem estar associados às vacinas, para que reações alérgicas extremas sejam evitadas ao máximo.
 
Quem sofre de alergia pode fazer exercícios

Verdade. E não apenas natação, como muitos acabam acreditando. Mas, para que os efeitos do exercício físico e do esporte sejam positivos na criança, é importante que a doença esteja controlada com o tratamento correto.
 
Se o paciente está sendo tratado com os medicamentos certos, qualquer tipo de exercício é benéfico quando realizado com intensidade gradual, já que eles melhoram a atividade respiratória como um todo e ajudam a proporcionar um efeito anti-inflamatório nas vias aéreas.
 
Todos os antialérgicos provocam sonolência

Mito. Muitas pessoas ainda acreditam que tratar de crises alérgicas acarreta em ficar sonolento por conta dos remédios. A primeira geração de medicamentos indicados para as crises de rinite realmente provocava o sono, mas como isso se mostrou um inconveniente para a maioria dos pacientes, a segunda geração de medicamentos, à base de anti-histamínicos, não provoca essa reação.

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