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14/05/16 às 16:25

Estudantes da Escola 9 de Julho participam de ações orientativas de combate ao Aedes aegypti

Seduc-MT

ÁGUA BOA NEWS

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Estudantes da Escola 9 de Julho participam de ações orientativas de combate ao Aedes aegypti

Foto: Gcom MT

Vasculhando ambientes à procura de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, estudantes da Escola Estadual 9 de Julho, em Água Boa, descobriram esconderijos inusitados que abrigam o perigo. Larvas foram encontradas na parede de uma residência nas proximidades da unidade escolar, em encanamentos rachados e folhas. A ação foi desenvolvida na “Gincana de bem com a vida”, que integra o Projeto Saúde e Meio Ambiente da unidade escolar.

Coordenada pelos professores das áreas de Ciências da Natureza e Matemática da escola, em parceria com a Secretaria de Combate à Endemias do município, a atividade contou ainda com ações orientativas para a comunidade escolar.

Os moradores foram orientados a fiscalizar tudo o que possa juntar umidade e água, evitando a adaptação do ambiente para criadouros do mosquito. “Deu para ver que os mosquitos nascem em lugares que não imaginamos”, declarou Jessé dos Santos Borges, estudante do 9º do Ensino Fundamental.

Todo o aprendizado é aplicado em casa, onde os estudantes procuram não vacilar com o Aedes aegypti. Mesmo que o local onde ele foi depositado fique sem água, não significa que a ameaça acabou. O ovo pode sobreviver em média por um ano no seco. Assim que encontrar umidade novamente o ovo volta a ficar ativo e pode se transformar em pupa, larva e, então, chegar à fase adulta em até sete dias.

“Fico de olho. Não deixamos nada com água, até papéis de balinhas são recolhidos. Catamos tudo para não deixar espaço para as larvas. Isso contribuiu para a limpeza do ambiente”, disse o estudante, que tem o apoio dos familiares.

Conscientização
Antes de executarem o trabalho de varredura - na escola e no bairro - os alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de conhecer as fases de vida do mosquito, por meio de observação em microscópio, sob orientação das agentes Maria Audeci e Marines Luz. Também visitaram a Unidade de Coleta, para conhecer o trabalho desenvolvido pelas agentes na prevenção e combate do mosquito nos domicílios.

A visualização das fases de desenvolvimento serviu para desmistificar o processo. “Eu tinha um pouco de noção, mas ver o jeito, o estilo de propagação do mosquito foi novidade”, disse o estudante.

De acordo com o professor de Língua Portuguesa, Waldiney Santana, a proposta de ensino está alicerçada em projetos práticos como este, pelo qual a escola ofereceu, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, palestra interativa, com bióloga especialista em endemias, Celionaia Souza Silva. “Ela abordou o ciclo de vida do Aedes aegypti e as doenças dengue, chikungunya e zika”, pontuou.

As atividades foram divididas de modo que envolvesse todas as áreas do conhecimento e contribuíram com a limpeza da escola e dos arredores. “O município de Água Boa apresenta grande incidência da dengue. Tem até códigos para classificação (vermelho, amarelo e verde) conforme o foco. A escola já melhorou, atualmente está no amarelo”, explicou o professor, ao relatar a importância da limpeza feita pela pesquisa de campo.

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