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28/04/16 às 23:29 / Atualizada: 28/04/16 às 23:40

Família procura caminhoneiro que desapareceu há 20 anos, em Goiás

Agmar saiu em março de 1996 para fazer uma viagem e nunca mais voltou. Filha divulgou caso nas redes sociais em busca de ajuda para achar o pai.

Do G1 GO

Edição para Agua Boa News, Clodoeste Kassu

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Família procura caminhoneiro que desapareceu há 20 anos, em Goiás

Caminhoneiro Agmar Paula de Assis desapareceu há 20 anos

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A família de Agmar Paula de Assis procura por informações do caminhoneiro, que desapareceu há 20 anos após sair de Itumbiara, no sul goiano, para fazer algumas viagens. Ele partiu em março de 1996. Depois de dois dias, o homem ligou para saber notícias dos filhos e nunca mais apareceu.

Agmar, que atualmente teria 62 anos, foi visto pela última vez em um posto de combustíveis de Uberaba, em Minas Gerais. Depois de duas décadas sem noticias do pai, a filha Lara Paula Rodrigues decidiu divulgar o caso nas redes sociais. Na época do desaparecimento ela tinha apenas sete meses de vida.
 
“Foi muito sofrido para mim não ter um pai para apoiar, dizer o que é certo e errado. Minha mãe foi meu pai e mãe, então isso pra mim é muito doído”, disse. A esperança da jovem é encontrar o caminhoneiro ainda com vida.

O tempo sem notícias só aumenta a saudade da família, que não tem pistas sobre o que aconteceu com o caminhoneiro. “Não é fácil para ninguém, especialmente para a filha dele, que tem vontade de conhecer o pai. E a gente tem vontade de descobrir o que aconteceu com ele. Se ele estiver vivo, por que ele não volta?”, disse a esposa de Agmar, Tânia Regina Rodrigues.

A irmã do caminhoneiro, Divina Paula Rodrigues, conta que o caso foi registrado em delegacias de Uberaba e de Itumbiara. Porém, em todos esses anos, não conseguiram informações. “A gente pensa que ele foi enganado por carga, devem ter matado ele. A gente pensa assim, jogou [o corpo] em algum lugar. E a gente fica sem saber”, lamenta.

O delegado Marco Antônio Maluf explicou que, sem localizar o corpo, não é possível comprovar que houve um homicídio. Além disso, após 20 anos, qualquer crime já prescreveu, ou seja, o caso é arquivado. “A punição no Brasil para todos os crimes prescreve em 20 anos. Então,após esse tempo, não há porque se falar em investigação criminal”, afirmou.

Ver reportagem da TV Anhanguera AQUI

 

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