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14/04/16 às 13:20

Barra do Garças - PF seguirá com investigações para descobrir mais envolvidos em fraude

Francis Amorim/RDNews

Edição para Agua Boa News, Clodoeste Kassu

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Barra do Garças - PF seguirá com investigações para descobrir mais envolvidos em fraude

À esquerda delegado Divino Caetano, que segue com investigações sobre fraude no fundo previdenciário de Barra do Garças. Segundo ele, a Polícia Federal instaurou inquérito há 2 anos

Foto: Francis Amorim - RDNews

A Polícia Federal realizará novas diligências para apurar o grau de benefício conquistado pelo ex-prefeito de Barra do Garças Wanderlei Farias (PR) e agentes públicos acusados no suposto desvio de R$ 6 milhões do Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores do município – Barra Previ.

Nesta quarta (13), os delegados Rafael Valadares e Divino Alves Caetano, que conduziram a Operação Ultimatum, reforçaram a ação fraudulenta dentro do Fundo Previdenciário. Segundo eles, as investigações prosseguirão também para levantar o envolvimento de mais pessoas. Eles não declinaram prazo para a conclusão do inquérito, instaurado há dois anos para investigar à ação.
“Novas diligências serão realizadas para apontar se o ex-prefeito ou pessoas foram beneficiados diretamente pela operação que já causou, até o momento, prejuízo de R$ 2 milhões ao fundo, que está impossibilitado de estornar o montante em poder da ADINVEST até o segundo semestre de 2017”, relata o delegado Divino Caetano.

O delegado ressaltou que até chegar ao fundo “ruinoso”, os R$ 6 milhões arrecadados pelas contribuições dos servidores municipais percorreram quatro contas bancárias diferentes. “Três instituições foram usadas para movimentar a soma até a aplicação no fundo de investimento. Saiu do Banco do Brasil, passou pelo Banco da Amazônia, Bradesco e depois retornou ao Banco da Amazônia”, disse Caetano, revelando que o prejuízo será ainda maior se o dinheiro desviado não for estornado à conta do Barra Previ.

Os delegados chamaram à atenção para a falsificação de balancetes que serviriam de provas de que os R$ 6 milhões desviados permaneciam depositados na conta do fundo municipal, quando na realidade já haviam sido deslocados a ADINVEST. “Caso as investigações finais comprovem o envolvimento dessas pessoas, elas responderão por crimes de gestão fraudulenta, associação criminosa, falsidade ideológica e corrupção passiva, cuja pena varia de três a oito anos de reclusão”, disse Divino.

Condução em Uberlândia

Por orientação da Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso, os delegados de Barra do Garças informaram que, por se tratar de investigados, o órgão não divulga nomes de pessoas envolvidas, mas confirmou o cumprimento de um mandado de condução coercitiva de um advogado na cidade de Uberlândia (MG) para prestar depoimento à Delegacia da Polícia Federal.

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