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30/03/16 às 06:49

Alguns perdem e outros se seguram

Eduardo Gomes - Diário de Cuiabá

Edição para Agua Boa News, Clodoeste Kassu

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Alguns prefeitos chegaram ao cargo de modo definitivo ou temporário em razão de renúncias, cassações, eleições suplementares e afastamentos dos titulares. O único caso de substituição por morte aconteceu em Ribeirão Cascalheira. A prefeita Patrícia Vilela morreu num acidente na rodovia GO-060 em Arenópolis, Goiás, no dia 28 de março de 2013, juntamente com seu marido, Maurílio Vilela. Patrícia era goiana e tinha 45 anos. O vice Reynaldo Diniz assumiu o cargo.

Em julho de 2013 foram realizadas eleições suplementares em Juara e Glória D’Oeste. Édison Piovezan com Fernando Azóia de vice venceu no primeiro município com 7.807 votos (49,20%). No outro, o vencedor foi Nilton Borgatto com Gean Carlos Alves de vice; a chapa vitoriosa recebeu 999 votos (50,8%).

Mal foi empossada em Comodoro Marilse Marques Moraes foi cassada por um juiz por suposto crime eleitoral. Em março tudo se acomodou e ela permaneceu no cargo.

Em maio de 2014, a Câmara extinguiu o mandato de Fábio Junqueira, em Tangará da Serra, sob a acusação improbidade. Um mês depois uma juíza lhe devolveu o cargo.

Em agosto de 2014 Chiquinho do Posto foi afastado em Juscimeira por um juiz por supostas práticas abusivas de cobranças de exames de saúde. A desembargadora Maria Erotides Baranjak, do Tribunal de Justiça, derrubou a decisão do juiz.

Em fevereiro de 2015, a justiça afastou Asiel Bezerra, em Alta Floresta, por supostos problemas na área de saúde. Menos de um mês depois o Tribunal de Justiça o reconduziu ao cargo.

Também em fevereiro de 2015 em Barra do Garças, Roberto Farias foi afastado. Faria não teria cumprido decisão judicial para implantar o piso salarial nacional dos professores. A decisão foi de um juiz. O desembargador do Tribunal de Justiça, Paulo Cunha o reintegrou.

José Neves renunciou em Chapada dos Guimarães em março de 2015, sob acusação de improbidade. O vice Lisu Koberstain o substitui.

Em março de 2015, Cicílio Rosa foi afastado em Juruena por um juiz. Ele foi acusado de desviar R$ 14,5 mil. Poucos dias depois seu cargo foi devolvido. Quando afastado, Cicílio viajou numa Mitsubishi da prefeitura, para Aripuanã, onde foi preso sob a acusação de estar fugindo num veículo da Secretaria de Saúde. Levado para a delegacia justificou que estava a serviço e ganhou liberdade em seguida.

Em Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) e seu vice Wilton Coelho foram cassados em maio de 2015, pela Justiça Eleitoral. Lucimar Campos e seu vice Arilson Arruda, que formaram a chapa com a segunda maior votação para a prefeitura assumiram o município.

Também em maio de 2015, em Porto Esperidião, Zé do PT foi cassado por unanimidade pela Câmara. Por decisão judicial ele estava afastado do cargo desde março daquele ano. A Câmara empossou o vice Gilvan Aparecido de Oliveira.

Valdenir José dos Santos foi afastado em Nova Ubiratã em junho de 2015 e em julho reassumiu. A canetada que o derrubou foi da juíza Ana Graziela Corrêa, por suposto abuso dos meios de comunicação na campanha eleitoral em 2012. Uma liminar do ministro do Superior Tribunal Eleitoral, Gilmar Mendes, lhe devolveu ao poder.

Acusado de improbidade administrativa, em agosto de 2015, Sidney Salomé, de Araputanga, foi afastado do cargo por 180 dias por um juiz, que também bloqueou suas contas bancárias em até 1,8 milhão de reais. O vice Paulo Abrão, responde pela administração.

Em setembro de 2015 o prefeito Valdir Ribeiro foi cassado por improbidade pela Câmara de Santo Antônio de Leverger. O vice Valdirzinho do Posto assumiu o município. A crise parece não ter fim e Valdirzinho está no centro de graves denúncias. Ele é acusado de efetuar estranhas vendas de petróleo à prefeitura que administra.

Em novembro de 2015, Magali Vilela, de General Carneiro, teve o mandato cassado por um juiz, por suposta improbidade quando da realização de um concurso. No exercício do cargo Magali recorre da sentença.

Prefeito reeleito de Nova Xavantina, Gercino Caetano Rosa marcou a data para renunciar e cumpriu o trato. Em 13 de janeiro deste ano ele entregou a prefeitura ao vice, João Batista Vaz da Silva, o Cebola.

Em Planalto da Serra, Angelina Benedita Pereira foi recentemente afastada pela Câmara, mas conseguiu se segurar.

A Câmara Municipal de Poconé pediu que o governador Pedro Taques decretasse intervenção naquele município alegando que Meire Adauto não tinha condições de administrar. O pedido foi protocolado em maio de 2015. Justificando que não havia amparo constitucional, em 10 de outubro, Pedro Taques não atendeu aos vereadores e Meire Adauto continua administrando. (EG)

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