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18/03/16 às 11:35

Obesidade afeta uma em cada três crianças no Brasil

Marina Fernandez

AGUA BOA NEWS

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Muitas pessoas ainda acreditam que as crianças saudáveis são aquelas com as bochechas rosadas e cheios de dobrinhas. No entanto, os quilos extras na infância podem trazer complicações graves na vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida enquanto as crianças ainda são pequenas.
 
Doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto são algumas das principais consequências de uma dieta desregulada e do sedentarismo que muitas crianças estão acostumadas. Além dos fatores relacionados à saúde, a obesidade infantil pode levar à depressão e à baixa autoestima, sendo uma questão que merece atenção especial dos pais.
 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 41 milhões de crianças com idade inferior a cinco anos estão acima do peso ou são obesas em todo o mundo; enquanto no Brasil, uma em cada três crianças está pesando mais do que deveria. As principais causas do excesso de peso ainda na infância, além de fatores genéticos, estão relacionados à má alimentação, falta de exercícios físicos ou condições médicas específicas, como doenças hormonais ou uso de corticoides.
 
Apesar de ser um problema com forte influência genética, filhos de pais que estão acima do peso não necessariamente serão obesos, bem como é possível que crianças cujos pais estão dentro do peso ideal sejam obesas. Por isso, investir em uma rotina saudável dentro de casa e fora dela é a melhor forma de evitar que as crianças desenvolvam a obesidade infantil.
 
Ainda de acordo com a OMS, a falta de orientação sobre a importância do consumo de alimentos saudáveis é responsável pelo aumento de crianças com excesso de peso e, consequentemente, do desenvolvimento de doenças como a diabetes e complicações relacionadas ao colesterol alto.
 
Para evitar que os pequenos se tornem adultos dependentes dos remédios para a diabetes, é essencial que os pais estimulem nos filhos desde cedo a terem hábitos saudáveis. Mas como fazer a troca entre doces e refrigerantes, cheios de açúcares, por frutas e sucos?
 
Uma boa ideia é consultar especialistas no assunto, como nutricionistas e pediatras, mas algumas dicas podem ser aplicadas dentro de casa e enquanto os filhos ainda são bem pequenos. As referências das crianças são os adultos que convivem com elas, portanto, se você mantém hábitos saudáveis, seus filhos aprenderão quais alimentos são bons e podem ser consumidos à vontade e quais devem ser limitados.
 
Portanto, invista em legumes, vegetais, frutas e alimentos integrais, e evite as bolachas e refeições prontas. Nas festinhas de criança, proponha a troca do refrigerante pelo suco natural. Uma ótima ideia é fragmentar as refeições, servindo pequenos lanches entre o café, o almoço e o jantar. Lembre-se de nunca forçar a barra na quantidade de comida.
 
Com relação às atividades físicas, vale a pena incentivar os pequenos a brincarem ao ar livre e a praticarem exercícios que movimentem o corpo de alguma forma, como um esporte ou uma dança.

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