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14/03/16 às 22:48 / Atualizada: 15/03/16 às 13:01

Belezas naturais de Chapada dos Guimarães encantam jornalistas

Circuito das Cachoeiras e trilhas estão entre os atrativos turísticos

Dayanne Santana | Sedec-MT

AGUA BOA NEWS

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Belezas naturais de Chapada dos Guimarães encantam jornalistas

Caverna Aroe Jari

Foto: Rafaella Zanol/Gcom-MT

No último sábado (12) a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o trade turístico de Mato Grosso levaram mais um grupo de jornalistas de Cuiabá e Várzea Grande para conhecer pontos turísticos do Estado. O segundo roteiro foi em Chapada dos Guimarães. O passeio faz parte da programação da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT Pantanal), que será realizada de 20 a 24 de abril, em Cuiabá.

O coordenador do fampress, Geraldo Lúcio, da secretaria adjunta de Turismo da Sedec, ressaltou que o objetivo é dar visibilidade aos atrativos turísticos. “Somos referência com o Pantanal e Chapada dos Guimarães. É preciso três dias para conhecer todos os atrativos da Chapada. O governo está desenvolvendo um trabalho de infraestrutura de estrada, qualificação e formatação de roteiros. Esse fampress visa divulgar os nossos atrativos mas, sobretudo, fazer uma prévia para a FIT Pantanal”, explicou o técnico.

A primeira parada foi no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, localizado às margens da Rodovia Emanuel Pinheiro – MT 251. A unidade de conservação federal fica situada entre os municípios de Chapada dos Guimarães eCuiabá e possui uma área total de 33 mil hectares. O parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

 
Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT

 
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães tem vários atrativos turísticos abertos à visitação como o Mirante do Véu de Noiva, o Circuito das Cachoeiras, a Casa de Pedra, Cidade de Pedra e o Morro de São Jerônimo. Todos os passeios necessitam de agendamento prévio com guias ou condutores autorizados pelo ICMBio, exceto o Mirante Véu de Noiva que pode ser auto guiado, sendo necessário apenas realizar um cadastro na administração do ICMBio ou pelo sitehttp://www.ecobooking.com.br/, onde também está a relação dos guias e condutores cadastrados.

Dentro do parque podem ser realizadas diversas atividades em contato com o meio ambiente como trilha, banho de cachoeira, contemplação, contemplação de sítios arqueológicos, observação de aves e ciclismo.

Fampress

O passeio começou pelo Mirante Véu de Noiva para observar a cachoeira, que é um dos cartões postais de Mato Grosso. Formada pelas águas do Córrego Coxipozinho, a cachoeira de 86 metros de altura é cercada por paredão de arenito em forma de ferradura. No caminho, a agradável surpresa de encontrar araras vermelhas que fazem dos paredões a sua morada.

Seguindo para o Circuito das Cachoeiras, por trilhas sem grandes dificuldades, exceto pela extensão de aproximadamente 6 km na ida e volta, o caminho mostra uma beleza cênica e ambientes variados, além da contemplação de diferentes espécies da flora e fauna do Cerrado.


Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT
 
As cachoeiras Sete de Setembro, Pulo, Degraus, Prainha, Andorinhas e Independência e duas piscinas naturais são formadas pelas águas do córrego Independência. Todas são liberadas para banho, exceto a Cachoeira Independência que não tem acesso para visitação, e é possível apenas contemplar a sua beleza de um ponto de observação na trilha.

Como a caminhada leva em média 4 a 6 horas de duração, o visitante pode levar água, lanche e demais itens recomendados para caminhadas em ambientes naturais. Só não pode esquecer de recolher o lixo e dar a destinação correta. O acesso ao Circuito das Cachoeiras é permitido com acompanhamento de guia ou condutor cadastrado do parque e com agendamento prévio.

De acordo com a chefe do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Cintia Brasão, a preservação do local é importante para a conservação da vegetação das cabeceiras dos rios Coxipó-Açu, Manso e Cuiabá. “Os parques nacionais tem como objetivo a preservação de ecossistemas naturais. A visitação do parque está sendo reestruturada e os atrativos são abertos de acordo com a capacidade de gestão para garantir uma visitação segura, agradável e de baixo impacto ambiental”.


Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT
 
Para a jornalista Silvana Ribas participar do fampress foi uma ótima oportunidade para conhecer pontos turísticos ainda nunca visitados por ela, e que estão próximos da Capital. “Foi uma ótima oportunidade. Os pontos são tão próximos, abertos para o turismo de aventura de contemplação, e muitas pessoas que como eu, moram em Cuiabá e nunca fizeram uma visita dessa amplitude, vendo tantas coisas bonitas que estão perto da gente e acabamos nos preocupando com coisas tão distantes. Uma natureza tão exuberante, tão perto da gente precisa ser divulgada”.

Circuito Aroe Jari

Saindo do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, a segunda parada foi no circuito da Caverna Aroe Jari, situada a 46 km de Chapada dos Guimarães, com acesso pela MT 251, sentido Campo Verde. Da rodovia até a propriedade particular onde ficam as Cavernas Aroe Jari, são 11 km de estrada de chão.


Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT


O circuito Aroe Jari compreende ainda mais dois atrativos, a Lagoa Azul e a Caverna Kiogo Brado. Os passeios podem ser feitos apenas com acompanhamento de guia ou condutor que pode ser contratado no próprio local. A trilha de 3,5 km proporciona ao visitante imagens belíssimas, com caminhada por mata nativa e cerrado, monumentos de pedra como a Ponte de Pedra e a Pedra do Equilíbrio.

A caverna Kiogo Brado, nome indígena que significa “morada dos pássaros”, é habitada por maritacas, aves predominantes no Cerrado. A caverna de formação rochosa de arenito é frágil, por isso é recomendado que não se toque nas paredes da caverna.

 
 Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT

Na gruta da Lagoa Azul, de abril a agosto, entre 14h e 15h, os raios do sol entram na gruta e proporcionam ao visitante um grande espetáculo de luminosidade, onde realça ainda mais o tom azulado da água. A coloração da água se dá pelo arenito e por micro algas. Para a preservação da gruta não é permitido mergulhar na lagoa, devido à fragilidade do local.

Mas durante o trajeto, o visitante pode se refrescar em uma pequena cachoeira de águas cristalinas, que ainda não tem um nome de batismo. É um convite para recarregar as energias e continuar a trilha.


Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT
 
O passeio terminou na Caverna Aroe Jari, nome de origem indígena que significa “morada das almas”, é considerada a maior caverna do Brasil em formação de arenito. Tem 1.500 metros de extensão. Durante o ano todo é possível entrar na caverna e andar até 200 metros. De outubro a novembro é possível percorrer um pouco mais, até 700 metros dentro da formação rochosa. A travessia só é permitida para pesquisadores devidamente autorizados.

Fotos: Rafaella Zanol/GCom-MT
 
A youtuber Mayara Oliveira, do canal Bora Comigo, relatou como indescritível a experiência vivida em Chapada dos Guimarães. “Foi uma experiência incrível. Quem vem de fora fica totalmente apaixonado por tudo isso aqui. Todo o Cerrado, a vegetação, os animais que a gente consegue observar, é realmente incrível. Fiquei apaixonada pela gruta da Lagoa Azul”.

Na trilha, a equipe encontrou a consultora de sistemas, Ellen Cipulo. Ela é da cidade de Campinas (SP) e esteve em Tangará da Serra para fazer um projeto e resolveu ficar em Mato Grosso até o final de semana. “Eu adoro natureza. Meu pai é jipeiro, então cresci fazendo trilha. Gosto de viagem assim, em contato com a natureza, onde você tem a oportunidade de conhecer coisas diferentes”.

Ellen contou ainda que durante a trilha o guia apresentou frutas silvestres, a vegetação típica do Cerrado e aves. “Acaba sendo uma viagem que não mexe só com o descanso, você mexe o corpo, é diferente. Levo para Campinas uma experiência muito boa, gostosa. Eu falo que esse tipo de atividade cansa o corpo e recarrega a alma, você vê as coisas como verdadeiramente são. O contato com culturas diferentes, a gastronomia, o ar, é tudo mais gostoso, é fantástico”, concluiu Ellen Cipulo.
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