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14/09/23 às 19:09

Existe relação da cranioestenose com o autismo?

Até o momento, os estudos não estabeleceram uma relação direta e inequívoca entre cranioestenose e autismo.
 
Uma cranioestenose operada no tempo adequado, dificilmente terá o diagnóstico do Autismo associado a ela. O que pode acontecer na verdade é que em casos em que a criança não recebeu tratamento adequado e por isso, apresenta algum grau de atraso cognitivo, de desenvolvimento e de linguagem, seu quadro pode ser confundido com algumas características do autismo.

No entanto, é importante esclarecer que esses dois quadros não possuem relação direta, mas, pode acontecer sim de um paciente um cranioestenose tratada adequadamente tenha outros distúrbios como TDAH, ansiedade ou mesmo o autismo. Em outras palavras, são diagnósticos que acontecem de forma paralela e o mesmo vale para casos de fissuras labiopalatinas.
 

Cranioestenose: Sindrômica e Não Sindrômica
 
A cranioestenose pode ser classificada em dois tipos principais: sindrômica e não sindrômica. A cranioestenose sindrômica ocorre em conjunto com síndromes genéticas específicas, como a síndrome de Apert, a síndrome de Crouzon e a síndrome de Pfeiffer. A cranioestenose não sindrômica ocorre isoladamente, sem a associação com outras síndromes.
 

Autismo: Uma Condição Complexa do Neurodesenvolvimento
 
O autismo, por sua vez, é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento da pessoa. Caracterizado por uma ampla variedade de sintomas e intensidades, o autismo é uma condição complexa que pode ser influenciada por fatores genéticos, ambientais e neurológicos.
 
Independentemente da relação entre cranioestenose e autismo, é essencial reconhecer que ambas as condições podem ter um impacto significativo no desenvolvimento da criança. O diagnóstico e a intervenção precoce desempenham um papel crucial em garantir que as crianças recebam o suporte necessário para alcançar seu máximo potencial
 
O tratamento e o manejo de crianças com cranioestenose e possíveis traços do espectro autista requer uma abordagem multidisciplinar. Equipes médicas, terapeutas de desenvolvimento, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos trabalham juntos para fornecer intervenções específicas que atendam às necessidades individuais da criança.

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