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15/08/23 às 11:54

Mato Grosso comercializou 83,59% da soja produzida na safra 2022/23 em julho

De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), houve uma valorização de 3,02% no preço da saca de 60 quilos ante junho

Daniela Gomes/Brasil 61

com redação AguaBoaNews

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Mato Grosso comercializou 83,59% da soja produzida na safra 2022/23 em julho

Foto: Mapa

Mato Grosso comercializou 83,59% das 45,316 milhões de toneladas de soja produzidas na safra 2022/23 até o final de julho. De acordo com dados divulgados pelo Imea, houve uma valorização de 3,02% no preço da saca de 60 quilos ante junho.

Apesar da rápida comercialização, o agrônomo e mestre em Desenvolvimento Regional, Deividi Lira, ressalta que a transação está atrasada se comparada com a safra anterior.

“Esse avanço considerável se deve ao fato de que alguns agricultores aproveitaram para uma alta pontual que houve no estado para fechar alguns negócios referentes às safras 2022/23, mas se a gente comparar a safra anterior a comercialização desta ela ainda está atrasada”, ressaltou.

Um exemplo seriam as vendas da oleaginosa que avançou 4,09 pontos percentuais. Mas ao se comparar com o ciclo 2021/22 estão atrasadas ante os 85,86% do período em 2022 e dos 90,61% da média histórica dos últimos cinco anos.

Em relação às cidades que se destacaram nas safras, Sorriso, Diamantino, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Sapezal estão entre elas, afirmou Lira.

Quando a gente fala de comercialização, é importante nós levarmos em consideração a comercialização antecipada da safra 2023/24, que é uma estratégia que muitos produtores utilizam para travar os custos da lavoura. Em relação às cidades do Mato Grosso que lideraram a produção na safra 2021/22 nós temos como destaques Sorriso, Diamantino, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Sapezal, entre outras”, concluiu.

No que se refere à safra 2023/24, Mato Grosso, comercializou 21,11% da produção de 43 milhões de toneladas previstas. Um avanço mensal de 4,76 pontos percentuais pautado pela melhoria nos preços da soja e a aproximação da semeadura da oleaginosa, devido à necessidade em travar os custos de produção.

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