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24/02/16 às 20:00 / Atualizada: 24/02/16 às 23:50

Ônibus de turnê do sertanejo Felipe Araújo fica dois dias retido na BR-163

G1 PA

Edição: Agua Boa News, Clodoeste Kassu

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Ônibus de turnê do sertanejo Felipe Araújo fica dois dias retido na BR-163

Cantor Felipe Araújo

Foto: Divulgação

O ônibus de turnê do cantor sertanejo Felipe Araújo ficou retido no congestionamento de mais de 20 km na BR-163, perto de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. Segundo a assessoria do cantor, desde segunda-feira (22) o veículo, que transportava mais de 20 pessoas, ficou parado na rodovia, interditada por índios Kayapó. Nesta quarta-feira (24), o ônibus conseguiu seguir viagem até Goiás.

Em entrevista à TV Globo, o cantor informou nesta quarta-feira (24) que teme perder compromissos profissionais, já que ele voltou para Goiás de avião, mas o retorno da banda e dos técnicos sofreu o atraso imprevisto no Pará, onde o músico se apresentou em cidades como Itaituba e Santarém.

"Há esse receio de perder shows. Mas lá o clima está anemo, não está tenso. Os índios não são agressivos, e aliás nem podemos descer e ir falar com eles", relatou.

Felipe Araújo é irmão de Cristiano Araújo, morto em junho de 2015. O acidente que matou Cristiano Araújo ocorreu em Morrinhos (GO), quando retornava para Goiânia após um show em Itumbiara, no sul do estado.
 
Protesto

A BR-163 está interditada há dez dias, quando moradores de comunidade viscinais bloquearam a via para denunciar a falta de luz elétrica na região. Dias depois, os indígenas também interditaram um trecho da rodovia. Eles pedem que a Fundação Nacional do Índio (Funai) instale uma sede do órgão em Novo Progresso, para atender demandas como a regularização de terra.

Um grupo de cerca de 60 índios bloqueia a via. De acordo com as lideranças Kayapó, a interdição é por tempo indeterminado, e eles ainda esperam a chegada de outros indígenas, de mais 10 aldeias.
A populão de Novo Progresso diz que por causa da interdição já não é possível entrar nada na cidade, que começa a sofrer com o desabastecimento.

Os índios pedem a conclusão da nova Casa de Saúde indígena da aldeia e também a presença de um representante da Funai, uma vez que não há um profissional da instituição no local. A Funai informou que está em constante diálogo com as lideranças Kayapó.

 


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