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16/02/16 às 19:19

Protestos e oitiva de Prefeito marcam primeiro dia da sindicância contra Brant

Vander Araujo da assessoria

AGUA BOA NEWS

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Protestos e oitiva de Prefeito marcam primeiro dia da sindicância contra Brant

Foto: Foto – Edevílson Arneiro

Manifestações de feirantes, trabalhadores e pequenos produtores rurais marcaram o primeiro dia de oitiva da sindicância que apura denúncias de desvio de conduta e abuso de poder supostamente praticados pelo promotor de justiça Marcos Brant. Pela manhã o Corregedor-geral adjunto do Ministério Público Estadual, Flávio Cezar Fachel ouviu o Prefeito Roberto Farias, que no final de 2015 entregou um abaixo assinado na Corregedoria com cerca de 3.500 assinaturas pedindo providências em relação a Brant, "Ele age como agente político da oposição, interferindo em assuntos que são de competência do Executivo. Não sou contra o trabalho do Ministério Público, mas que se respeite a independência dos poderes", frisou Beto.

Também foram ouvidos o Presidente da câmara Municipal, feirantes, moto-taxistas, taxistas, profissionais liberais, empresário e populares que assinaram o abaixo-assinado. No início da tarde foi a vez dos representantes do Movimento da Luta pela Terra, instante que ouve o maior protesto, com cerca de duzentos trabalhadores rurais e pequenos produtores que cobraram medidas para que possam voltar a produzir e vender sua produção, “Há alguns meses pedimos providências à Corregedoria pois temos sido penalizados pelas ações deste promotor, que proibiu a comercialização, inviabilizando os pequenos produtores, que não pode mais vender o leite, queijo, frango caipira e diversos outros produtos, que vale destacar, são muito mais saudáveis que os industrializados ou que possuem agrotóxicos, tem nos preocupado e viemos manifestar essa indignação de forma clara, para que pare com essa perseguição aos trabalhadores rurais por parte do promotor Marcos Brant”, disse o Líder do MLT Jaciel Alves Bueno.

Várias denúncias pesam contra o promotor, algumas, inclusive, formuladas pelo Movimento de Luta pela Terra (MLT), que acusa Marcos Brant de perseguir pequenos produtores que sobrevivem da agricultura familiar com o comércio de produtos vendidos na feira livre, como galinha caipira, ovos, carne de porcos, queijos caseiros, entre outros.

As oitivas prosseguem até o dia 18 e serão ouvidos ainda leiteiros e servidores públicos presos pelo promotor Marcos Brant e outras pessoas que denunciam os abusos cometido nos últimos anos pelo promotor Marcos Brant.
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