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07/02/16 às 09:47

Advogado é detido com caminhonete clonada na Capital

Assessoria/PJC-MT

Edição: Água Boa News, Clodoeste Kassu

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Um advogado foi  conduzido à Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), da Polícia Judiciária Civil, na tarde de quinta-feira (04.02), após ser flagrado conduzindo uma caminhonete L 200 Triton, com as placas clonadas por ser produto de roubo.

O veículo de cor prata ano 2010/2011 foi abordado na Avenida Major Pereira Diniz, no bairro Carumbé, com as placas clonadas, de outra caminhonete semelhante que circula regular no município de Cajamar, no estado de São Paulo.

Na abordagem, o condutor se identificou como advogado e alegou que a caminhonete era emprestada de um policial militar. Os investigadores de Polícia Civil solicitaram os documentos do veículo, no entanto o advogado apresentou um boletim de ocorrência noticiador de extravio do documento.

Ao verificarem mais atentamente os sinais identificadores da caminhonete, os investigadores constataram que as numerações dos vidros, do chassi e outras identificações da caminhonete apresentavam vestígios claros de adulteração, situação informada ao advogado que a conduzia.

O veículo foi apreendido e encaminhado à Delegacia. Em perícia, o perito criminal da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), especialista em veículos, confirmou a adulteração de sinais identificadores, revelando a numeração identificadora veicular (NIV) original do  veículo.Em pesquisa, os policiais constataram, via sistema, que o veículo foi roubado na cidade de Araguaina, no Tocantins. Diante das evidências, o advogado alegou que o veículo pertencia ao policial militar e que tinha emprestado a caminhonete dele.

O PM foi localizado e compareceu na Delegacia. Ele explicou que comprou a caminhonete de uma mulher e depois revendeu ao advogado em janeiro deste ano. A mulher já foi identificada.

O advogado foi autuado por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Ele pagou fiança de R$ 3 mil e foi posto em liberdade. O policial militar foi ouvido e liberado por não estar em situação de flagrante.

Os nomes dos investigados não foram revelados. A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso (OAB) e a Corregedoria da Polícia Militar foram comunicadas acerca dos fatos.

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