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24/01/16 às 18:33

Chuvas comprometem estrada de Gaúcha do Norte com sentido a Sorriso

Cely Trevisan / Gaúcha News

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Chuvas comprometem estrada de Gaúcha do Norte com sentido a Sorriso

O estado precisa de logística eficaz para transportar sua produção

Foto: Gaúcha News


O alto índice de chuvas que tem caído, nos últimos dias, no município de Gaúcha do Norte aliado a grande movimentação de cargas pesadas, comprometeu a passagem pela BR-242, acesso até o distrito de Santiago do Norte e municípios de Nova Ubiratã, Sorriso e outros. Muita lama e atoleiros são encontrados nos cerca de 140 quilômetros não pavimentados da via.

A grande movimentação pela via, se dá pelo fato de economia de cerca de 800 quilômetros de rodagem até regiões norte e nordeste do país. Essa rota alternativa passa por Gaúcha do Norte e Canarana e tem sido a escolha de muitos motoristas que carregam em municípios como Nova Ubiratã e Sorriso e vão até as regiões do norte.

Nos últimos dias, cerca de 80 caminhões passam pela rota alternativa diariamente. Na tarde de quinta-feira, 21, a equipe do Gaúcha News registrou a situação. Saindo de Gaúcha com sentido a Sorriso, por volta dos quilômetros 37 e 45, diversas carretas ficavam atoladas, já os carros de passeio precisavam procurar desvio por fazendas para concluir o trajeto.

Com carreta carregada de milho e atolada, Marcos Rosa de 37 anos carregou em Nova Ubiratã/MT (há cerca de 270 km de Gaúcha) com destino a Redenção, Pará, e completava seu quarto dia na estrada e ainda não tinha conseguido chegar em Gaúcha. “A estrada está muito ruim. Já havia passado outras vezes por essa rota, porém em período de seca, agora vamos mudar nosso trajeto porque não tem como perder tanto tempo na estrada”, apontou o motorista.

Neurivan seguia com carreta vazia de Amazonas com destino a Sorriso/MT e também ficou nos atoleiros, mas logo teve seu veículo retirado com auxílio de trator. “Mesmo economizando muitos quilômetros, não compensa manter essa rota pois o tempo perdido nessas estradas e os gastos com pneus são grandes”, afirmou.

O tratorista Valdenir estava em um dos pontos críticos da estrada e puxava as carretas dos atoleiros, “estou aqui desde as 11 horas e até agora já puxei cerca de 40 carretas”, disse ele por volta das 17horas.

Em dezembro de 2015, a prefeitura municipal recuperou a estrada, saindo de Gaúcha do Norte com sentido a Sorriso, cerca de 120 quilômetros receberam as máquinas na ocasião. Trechos foram levantados, desaguadores confeccionados, limpeza na beira da estrada e patrolamento realizados. Trabalhos necessários para manter a passagem pela via no período chuvoso. Porém não há estrada não pavimentada que suporte o grande volume de água e a grande movimentação diária de cargas pesadas. A solução é pavimentação asfáltica.

O estado produz, mas precisa de logística eficaz para transportar toda essa produção. Condições adequadas de trafegabilidade em período chuvoso continua sendo um sonho para quem mora em locais onde todas as ligações ainda são por estrada de chão.

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