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22/01/16 às 15:43

Estado estuda parceria com professor indicado a prêmio internacional

Márcio Batista, da UFMT de Barra do Garças, é o primeiro brasileiro a concorrer ao Global Teacher Prize

Euziany Teodoro | Gcom-MT

Edição: Água Boa News, Clodoeste Kassu

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Estado estuda parceria com professor indicado a prêmio internacional

Professor ainda deve cumprir agenda na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), com o secretário Seneri Paludo

O governador Pedro Taques recebeu, nesta sexta-feira (22.01), o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Barra do Garças Márcio Andrade Batista, primeiro brasileiro indicado ao Global Teacher Prize, premiação internacional equivalente ao Nobel para a educação.

Servidor público desde 2009, Márcio Batista concorre ao prêmio pelo conjunto de seu trabalho, que busca levar a ciência para a prática, deixando a teoria das salas de aula. Ele está entre os 50 finalistas da premiação – que contou com a participação de 148 países. A cerimônia será em março, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Para o governador Pedro Taques, o perfil do professor pode ser um trunfo para Mato Grosso. “É um orgulho que um professor mato-grossense esteja concorrendo a esse prêmio. Trata-se de uma valorização a quem estuda, a quem pesquisa e se dedica. Cumprimentamos o professor e vamos buscar uma parceria para desenvolver projetos através das pesquisas que ele desenvolveu e quem sabe levar às escolas estaduais”.

Batista é doutorando em Engenharia pela UFMT e trabalha como voluntário. Ele começou a dar aulas de ciência e sustentabilidade em 2009, depois de perceber que escolas rurais de Mato Grosso tinham dificuldades em obter material de ensino e tecnológico. Em colaboração com a UFMT e o Senai, o professor desenvolveu um programa de iniciação científica em estabelecimentos de ensino.

A metodologia usada pelo professor já levou três alunas a indicações ao prêmio nacional Jovem Cientista. Em 2012, Bianca Valeguski, então com 16 anos, foi a terceira colocada na premiação com um projeto de farinhas integrais a partir da semente de baru. Foi a primeira vez, em 26 anos do prêmio, que um representante do Mato Grosso foi agraciado.

“Começar com alunos do Ensino Médio é o melhor caminho para a ciência. Não é preciso esperar chegar à universidade. Ainda estou sozinho nesta tarefa e espero, com o apoio do governo estadual, me unir a outros professores para levarmos esse projeto adiante”, disse Márcio Batista.

Na próxima semana, a pedido de Pedro Taques, o professor deve cumprir agenda na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), com o secretário Seneri Paludo, para apresentar suas ideias.

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