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10/07/15 às 12:45

Professores e estudantes da UFMT participam de ato em Brasília

Entidades fortalecem suas greves e querem construir greve geral

Onze professores e cerca de 60 estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participaram, nessa terça-feira (07/07), do Ato em Defesa da Educação, em Brasília. Convocado pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF’s), o ato reuniu cerca de 5 mil pessoas de vários estados, entre estudantes, docentes e técnicos. 

Os acadêmicos da UFMT, Campus do Araguaia, se organizaram em dois ônibus e atravessaram a noite viajando para apoiar o movimento que reivindica, desde 28 de maio, recomposição salarial de 27% para todos os servidores federais e mais investimentos para a educação pública. Os estudantes também demonstraram, por meio de cartazes e palavras de ordem, que têm suas próprias pautas. Mais recursos para o Campus é uma delas. 

Os professores da instituição partiram de Cuiabá e do Araguaia, representando os Comandos Locais de Greve. Junto ao Fórum dos SPF’s, defenderam a proposta de greve geral dos servidores públicos federais. Outras entidades de trabalhadores federais que não são da Educação, compareceram ao ato, em solidariedade, e afirmaram sua posição a favor da greve geral.

A manifestação parou parte do trânsito da esplanada ministerial enquanto os servidores caminhavam do Museu Nacional até o Ministério da Educação (MEC). 

No início da tarde, os trabalhadores se reuniram em vigília na frente do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde o Fórum se reuniria pela segunda vez com o governo desde o início da greve. A reunião, marcada para às 14h, foi adiada para às 16h, devido a presença de entidades que não fazem parte do Fórum e que, portanto, não têm as mesmas reivindicações. Mas o Fórum só foi recebido pelo secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do MPOG, Sérgio Mendonça, por volta das 17h.

 Apesar das entidades que compõem o Fórum terem recusado, ainda na primeira reunião, a proposta apresentada pelo governo (21, 3% parcelado em 4 anos), Sérgio Mendonça perguntou aos representantes se ela fora aceita por suas bases e reafirmou que essa ainda é a posição do Executivo. Ao contrário disso, nas duas últimas semanas foi amplamente divulgado que trabalhadores de todo o país foram unânimes na recusa. O próprio Ato em Defesa da Educação trouxe, na abertura, um boneco da presidente e uma faixa com os dizeres “Dilma, 21,3% é palhaçada!”, além de inúmeros cartazes e camisetas demonstrando a insatisfação total com a proposta. 

Diante da negativa do Fórum e da inflexibilidade do governo, nova reunião foi agendada para o dia 21/07. 

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