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06/01/16 às 09:17

PMDB continua tão velho quanto era em 1998

Cícero Henrique

Caldeirão Político

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Em termos de governo de Estado, o PMDB além de ter feito um péssimo gestor também perdeu a sintonia com o eleitor. Os motivos principais são a falta de sintonia com as ruas, a falta de percepção de que Mato Grosso se modernizou e as críticas estreitas àquilo que os governos fizeram. A crítica peemedebista está sempre a um ou dois passos atrasados em relação ao que se fez. A crítica não é, portanto, precisa e perceptiva e os eleitores percebem isto com extrema facilidade.

No lugar de apresentar ideias — consubstanciadas em propostas e projetos — para contrapor ao projeto dominante, e que possibilitaria aos eleitores fazer uma comparação independente, o PMDB insiste tão-somente com a crítica negativa, não alternativa. Faz a oposição pela oposição, sem um pensamento estratégico definido.A crítica é sempre válida, pois contribui para a sociedade avançar, mas o que os eleitores cobram mesmo é uma alternativa factível, não meramente politiqueira.

Se continuar com o mesmo discurso, repetindo o que não funciona desde 1998, o PMDB de Carlos Bezerra tende a perder mais uma eleição em 2018. Pode-se dizer que, em linhas gerais, o PMDB de 2016 tem a cara do PMDB de 1998. A cara do perdedor nato, do velho, do ranço político. Por quê? Em suma, o que o PMDB diz não é o que os eleitores pensam — ao menos de 1998 a 2014, como comprovam os resultados das urnas. O partido não lidera, está sempre aquém do que pensa a sociedade.

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