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14/02/21 às 11:12

Conheça os dez golpes mais recorrentes via internet e aplicativos

O agendamento falso da vacina da Covid, pelo qual roubam dados e dinheiro das vítimas, é o crime mais recente

Alecy Alves

Diário de Cuiabá

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Conheça os dez golpes mais recorrentes via internet e aplicativos

Segundo a Polícia Civil, a internet também ampliou o campo de atuação e facilitou a vida dos criminosos

Foto: Assessoria Polícia Civil

Que a internet facilitou a vida da humanidade, não resta dúvida. Permitiu comunicação visual à longa distância, aproximou pessoas, agilizou serviços, entre outros benefícios da vida moderna.

Entretanto - sim, há o entretanto -, também ampliou o campo de atuação e facilitou a vida dos criminosos.

Dos estelionatários, esses seres que parecem passar 24 horas por dia planejando como tirar vantagens financeiras enganando outras pessoas.

Nesta reportagem, o delegado Ruy Guilherme Peral, da Delegacia Especializada de Crimes Informáticos, aponta os  dez dos golpes mais comuns e faz alertas importantes aos consumidores.
Começando pelo mais novo, o da vacina da Covid-19.

O delegado explica que há criminosos fazendo contato com as vítimas para o falso agendamento da vacina, um meio para invadir contas bancárias e fazer saques.

O golpe, explica Ruy Peral, consiste em fazer chamadas por telefone, passar links falsos para acessar ou pedir que digitem um código de seis dígitos, que os próprios golpistas enviam no celular da vítima.

Ao acessar o link ou digitar o código, a pessoa autoriza pagamentos e saques bancários.

O falso boleto, muito recorrente por e-mails ou links.

A vítima recebe o boleto de empresa, loja, bancos nos quais até fezs eu financiamento, mas o documento vem com alteração do beneficiário, em nome de outra empresa ou pessoas físicas.

Ao pagar, sem conferir se é a empresa com a qual realmente tem dívida, a pessoa direciona o dinheiro para contas dos criminosos.

Intermediador de vendas - nesse golpel o falsário se coloca entre quem anuncia e quem está querendo comprar e ludibria ambas as partes.

Esse é mais comum em transações com carros.

Pode ocorrer como anúncio de bem que inexiste, com valores abaixo de mercado ou usando fachada de lojas que não existem ou de terceiros que desconhecem o golpe.

A orientação em qualquer situação similar é fazer o pagamento após ter o recibo do veículo preenchido.

Já o vendedor, só entregar o produtor após ter o dinheiro creditado na conta, uma vez que, nesse meio ,ainda pode ter o falso depósito, aqueles o envelope estava vazio.

E, claro, desconfiar de produtos com valores abaixo dos praticados no mercado.

Sexy extorsão, considerado um crime grave, ocorre mais do que se pode imaginar.

Depois de fazer contato, criar vínculo com a pessoa, com troca de fotos íntimas, alguém se passando por policial ou pai da vítima exige valor para não ser publicado.

Falso namoro ou golpe do amor, esse tem sido recorrente também.

O golpista se aproxima da vítima pelas redes sociais, iniciam o diálogo, que evolui para o namoro virtual e compromisso afetivo.

Usando a boa fé e envolvimento afetivo da outra parte, pede dinheiro usando os mais diversos argumentos.

Por exemplo: que enviou um presente que acabou ficou retido na alfândega e precisaria de determinado valor para liberar e fazer chegar ao destino, que seria a namorada.

Ou que está com problema de saúde e precisa de dinheiro para o tratamento.

Há ainda, golpes como o falso seqüestro, quando o falsário faz contato com familiares dizendo que está o filho, filha ou esposa e que quer determinado valor para libertá-lo.

Falso site - o consumidor recebe link de empresas ou ele mesmo faz pesquisa e acesso sites falsos, acaba fechando negócio e fazendo pagamento por produtos que jamais receberá. 

Com a propagação de links de fakes news, acessam fotos e vídeos que levam à obtenção de senhas e dados bancários das vitimas.

Dos perfis falsos e clonagem do Facebook, Instagram e WhatsApp para aplicar golpes, por exemplo, usar o nome da vítima emprestar dinheiro dos amigos.    

Golpe do parente que precisa de dinheiro para alguma situação de urgência.

O golpista se passa por parente, tio e/ou sobrinho e que está doente ou com o carro quebrado na rodovia, e precisa de um depósito de determinado valor para solucionar aquela situação.

As recomendações do delegado Ruy Peral para se prevenir de golpes são:
- criar senhas difícil, sem dados previsíveis como datas de nascimento, com oito dígitos incluindo letras e caracteres(como @, #, entre outras) e renová-las a cada seis meses pelo menos;
- ficar alerta a qualquer recebimento de cobrança ou informe de compras efetuadas;
- não abrir links ou fazer contato como os telefones chegam em mensagens.

Nessa última dica, Peral sugere a busca do site oficial que aparece no link para descobrir outro telefone que possa fazer contato em busca de informações.

O principal alerta do delegado é jamais agir por impulso.

Não ser levado pela ânsia, por mais tentadora que possa parecer a proposta ou mensagem recebida.

E, se cair em algum golpe, a orientação é registrar boletim na Polícia Civil, para preservar os próprios direitos.

Isso pode ser feito virtualmente, pela delegaciavirtual, o acesso pode ser pela página: www.pjc.mt.gov.br

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